A partir de hoje e até à próxima terça-feira, o Ginásio Nilson Nelson, em Brasília, acolhe a primeira edição de um encontro onde são esperados 5000 jovens de todo o país sul-americano.
O objectivo primordial é realizar «um grande debate sobre o papel da juventude nas lutas actuais e apontar desafios e perspectivas na garantia de direitos básicos», indica o Brasil de Fato.
No Dia Internacional em Defesa da Soberania Alimentar, 16 de Outubro, haverá uma «Conferência Livre dos Povos do Campo, das Águas e das Florestas», um espaço em defesa da agroecologia e da produção de alimentos saudáveis.
A programação conta com um conjunto de debates e uma série de outras actividades formativas, em rodas de conversas. Até ao momento, estão agendadas 56 rodas de conversas e 40 oficinas, sobre temas abarcam a luta contra o êxodo juvenil, o acesso à educação e à terra, a conjuntura nacional e internacional, o patriarcado, o racismo e a luta por terra e soberania popular, bem como a permanência da população no campo.
«Para nós, falar de permanência da juventude no campo significa falar de um projecto, um modelo de desenvolvimento para o campo e para agricultura que esteja em harmonia, em diálogo com a natureza, em construção de práticas agroecológicas que nos conectem com o cuidado dos bens comuns da natureza», disse ao Brasil de Fato Renata Menezes, membro do Coletivo de Juventude do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e da Via Campesina.
Além das actividades políticas e dos espaços de formação, o Acampamento vai contar com a Mostra de Produção da Juventude (com produtos de todas as regiões do Brasil), uma Mostra de Cinema e o Festival da Juventude.
O festival são quatro noites de música, a representar a diversidade cultural brasileira. Hip hop, samba, música eletrónica, Música Popular Brasileira (MPB), forró, samba de coco sobem ao palco.
Estão confirmadas as presenças de GOG, Bixarte, Doralyce, Rapadura, entre muitos outros artistas.
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