O Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde, da Universidade de Washington, projeta que o Brasil terá 562,8 mil mortos pela Covid-19 em 1° de julho deste ano. Os pesquisadores consideram que o número pode ser ainda maior: em um cenário mais crítico, o País se aproximaria dos 600 mil óbitos de infectados pelo novo coronavírus.
O instituto, que integra o Departamento de Medicina da universidade, também tem uma projeção de que o pico ocorrerá em 24 de abril, quando o Brasil terá, aproximadamente, 4 mil mortos em 24 horas e finalizará o quarto mês de 2021 com 100 mil mortes.
Nesse ritmo, o Brasil irá superar os EUA em agosto. Os pesquisadores levaram em consideração dados divulgados pelas autoridades sanitárias e abrange “todos os cenários, incluindo a imunização” dos brasileiros.
Números nacionais
Atualmente, conforme dados do Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass), o Brasil tem 12.910.082 casos confirmados da doença. Do total, 328.206 evoluíram para óbito. A taxa de mortalidade é de 156 pessoas a cada 100 mil habitantes. Enquanto a taxa de incidência de casos chega a 6.143 infectados a cada 100 mil habitantes.
Forças armadas
O rápido crescimento de casos e óbitos levou o governo federal a discutir com o Ministério da Defesa a possibilidade de usar as Forças Armadas à disposição para ajudar na imunização.
No ano passado, Bolsonaro recusou por mais de três vezes a oferta de compra de doses de vacina. Em agosto, houve uma oferta da Pfizer, de 70 milhões de doses, com previsão de entrega de 20% do total ainda em 2020. Ele recusou
Em outubro, ele afirmou que não compraria a Coronavac, que hoje é o principal imunizante em distribuição no País. “A da China nós não compraremos, é decisão minha. Eu não acredito que ela transmita segurança suficiente para a população. Já existe um descrédito muito grande por parte da população, até porque, como muitos dizem, esse vírus teria nascido por lá”, disse.
Com informações do Metrópoles
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