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UFRGS: cotistas desligados lutam para voltar à universidade

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Um grupo de estudantes desligados da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) procurou a deputada Luciana Genro (PSOL) para pedir ajuda após terem tido problemas com a aferição referente a cotas raciais. A parlamentar irá encaminhar o assunto à Comissão de Educação da Assembleia Legislativa e acionar o Ministério Público Federal.

 

Os estudantes Guilherme Lemos, Roberto Santos e Leonardo Godoy de Mello não receberam nenhum aviso de quando seria a entrevista de heteroidentificação – realizada por uma banca cujo objetivo era o de barrar fraudes nas cotas raciais. “Eles disseram que eu não compareci, mas eu nem fui avisado, não tive acesso à entrevista”, denunciou Guilherme.

 

Esse tipo de problema já havia ocorrido em anos anteriores, com o desligamento de dezenas de matrículas provisórias desde 2016, conforme explicou Ana Paula Santos, estudante de Matemática e integrante do Conselho Universitário da UFRGS. “Já conseguimos, quando éramos da gestão do Diretório Central dos Estudantes (DCE) que a Reitoria nos recebesse e abrisse um novo prazo. Podemos pressionar para que isso ocorra este ano”, afirmou.

 

Segundo relatos, 160 estudantes cotistas com matrículas provisórias foram desligados, à revelia, incluindo aí alguns que já estavam na metade do curso. Além do caso de estudantes que não foram avisados, alunas que não foram consideradas pardas na entrevista de heteroidentificação também procuraram a deputada Luciana Genro.

 

Sara Albugeri, mulher parda e filha de pai preto, relatou que a sua banca foi feita via chamada de vídeo e durou menos de dois minutos. “Para mim, essa é uma tentativa de branquear a universidade”, avaliou o pai de Sara, Dolcimar da Silva. É o caso também de Cristiane Delfes, que afirmou que não foi dada nenhuma justificativa para não a considerarem parda.

Falta de pessoal

 

Bryan Rodrigues, estudante de Economia da UFRGS que também teve problemas com a matrícula provisória anteriormente, relatou que há falta de servidores para lidar com os cotistas, além de descaso por conta da universidade. “Sabemos que, com a desculpa de não ter fraude, o que ocorre é a expulsão de estudantes pretos e pobres”, avalia. Após dois anos com a matrícula provisória, ele conseguiu que sua permanência fosse garantida no curso.

 

A deputada Luciana Genro destacou a necessidade de a Reitoria ouvir as demandas e oferecer uma reavaliação ou um novo prazo para a realização da banca. “Farei um requerimento para que vocês sejam ouvidos na Comissão de Educação e também iremos pedir ao MPF que intervenha no processo. É importante também vocês se mobilizarem para que a Reitoria ouça as demandas”, sugeriu a deputada.

 

 

(*) Com informações da assessoria de imprensa da deputada Luciana Genro. Foto: Débora Fogliatto




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