O Comando de Operações Táticas da Polícia Federal (PF) e a tropa de choque da Polícia Militar do Distrito Federal cercaram nesta segunda-feira, 12, o hotel do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após grupos extremistas darem início a ações violentas em Brasília. Os ataques começaram horas após a cerimônia de diplomação de Lula pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O tumulto foi iniciado depois que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes determinou a prisão temporária do indígena José Acácio Serere Xavante, apoiador do presidente Jair Bolsonaro. A prisão foi decretada a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) por indícios de crimes de ameaça, perseguição e manifestações antidemocráticas em vários pontos de Brasília.
Os atos ocorreram, de acordo com a PF, em frente ao Congresso, ao Aeroporto Internacional, em shoppings, na Esplanada dos Ministérios e em frente ao hotel onde Lula e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin estão hospedados.
Segundo relato de testemunhas, a confusão começou após a Polícia Federal prender um dos manifestantes bolsonaristas que se diz indígena. Revoltados, grupos começaram a tocar fogo em veículos e no meio de vias no centro de Brasília. Pelo menos dois ônibus e vários carros foram incendiados pelos manifestantes.
Um grupo incendiou um ônibus no Eixo Monumental – principal via pública da capital federal – e outros carros foram danificados em frente à Polícia Federal. Vestidos de verde e amarelo, manifestantes tentaram invadir a sede da PF. No Setor Hoteleiro Norte, manifestantes foram contidos com bombas de efeito moral e gás de pimenta.
Setor hoteleiro Norte de Brasília com ruas interditadas. Barulho de tiro e fumaça de gás de pimenta. PM na rua com grupos de bolsonaristas espalhados e gritando contra a ação da polícia. Tocaram fogo em um carro de uma pessoa que estava fazendo compras num shopping. pic.twitter.com/o9RLu4iBTy — Francisco Leali (@fleali) December 13, 2022
Apoiadores de Bolsonaro tentaram invadir prédio da PF. No Setor Hoteleiro Norte, em Brasília, ruas interditadas, shoppings fechados. Manifestantes atearam fogo em carros e PM responde com bombas de efeito moral e gás de pimenta pic.twitter.com/F00DqhpWyw — Anna Carolina Papp (@annacarolpapp) December 13, 2022
Em nota, a Polícia Militar do Distrito Federal informou que o tumulto começou após a prisão de um líder indígena. “Índios tentam invadir o prédio da PF na Asa Norte”, destaca o comunicado, ao afirmar que a PM deslocou guarnições “para controlar a situação com a aplicação das forças táticas e Batalhão de Choque”.
Veículos do patrulhamento de choque atrás de manifestantes no centro de Brasília. Imagem de disparos e ruas interditadas pic.twitter.com/B5bQstC05w — Francisco Leali (@fleali) December 13, 2022
O Supremo Tribunal Federal (STF), em nota no Twitter, afirmou que o ministro Alexandre de Moraes atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e “decretou a prisão temporária, pelo prazo de dez dias, do indígena José Acácio Serere Xavante, por indícios da prática de crimes em atos antidemocráticos.”
“Segundo a PGR, Serere Xavante vem se utilizando da sua posição de cacique para arregimentar indígenas e não indígenas para cometer crimes, mediante ameaça de agressão e perseguição do presidente eleito (Lula) e de ministros do STF”, afirmou a Corte, na rede social. “A prisão se fundamentou na necessidade de garantia da ordem pública, diante da suposta prática dos crimes de ameaça, perseguição e abolição violenta do estado democrático de direito.”
#NotíciaSTF O ministro Alexandre de Moraes acolheu pedido da PGR e decretou a prisão temporária, pelo prazo de 10 dias, do indígena José Acácio Serere Xavante, por indícios da prática de crimes em atos antidemocráticos. (1/3) — STF (@STF_oficial) December 13, 2022
Mais cedo, a Polícia Militar do Distrito Federal também já havia reforçado a segurança no hotel de Lula após uma discussão entre apoiadores do presidente Jair Bolsonaro e militantes petistas.
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