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Tristeza teve fim, sim!

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Rua da Lagoa Santa Maria da Vitória/BA. Foto: Biblioteca Campensina, outubro de 2022

 

 

Da manhã de 31 de outubro pra cá tenho notado um astral diferente na cidade, pra melhor, é claro.

 

Nas idas e vindas por ruas, becos, travessas e ladeiras de Santa Maria percebo claramente que as pessoas do comum deixaram pra trás aquele ar temeroso, sorumbático [palavrinha que parece palavrão].

 

Agora o que vejo são sorrisos de orelha a orelha, fraternais abraços calorosos, a alegria deu um chega pra lá na tristeza.

 

 

A vitória de Lula derivou uma transformação radical no cotidiano, em especial, das nossas trabalhadoras, dos nossos trabalhadores.

 

Por mais que nestes quatro anos a destruição tenha sido avassaladora contra os pobres, principalmente, não perdemos a capacidade de continuar lutando com o fim de propiciar às atuais e vindouras gerações um Brasil onde o Bem Viver prevaleça sobre os privilégios de uns poucos abasta[rda]dos.

 

 

Joaquim Lisboa Neto com o Jornal Brasil Popular

 

 

Na sequência, dois exemplos cabais de como Luiz Inácio Lula da Silva está arraigado no coração do povo.

 

Na vizinha cidade de Canápolis, D. Maria Diamantino começou a sentir fortes dores ao ouvir as transmissões televisivas apontando o genocida como eventual vencedor.

 

De repente, quando o Nordestão entrou em cena e Lula disparou na frente, Dona Maria sarou imediatamente sem precisar de um comprimido sequer.

 

“Uai minha filha, que incutimento é esse que mãe tem com Lula?”, disse uma filha da octogenária que me parece uma daquelas personagens de Sylvia Orthof, lépidas!

 

Já na Sambaíba, bairro central de Santa Maria, mora D. Salviana.

 

 

 

Quando o homem da tevê anunciou a vitória definitiva do nosso presidente, a mulher caiu num chororô convulsivo de contentamento.

 

“A veinha chorou e foi muito, Kynkas”, me disse seu Zé, o esposo.

 

Em suma, teremos a partir de 1º de janeiro novamente um Estadista no Palácio do Planalto.

 

 

Santa Maria da Vitória, Biblioteca Campesina, 2 novembro 2022

(*) Por Joaquim Lisboa Neto




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