As grandes empresas de tecnologia, chamadas de big techs, estão mobilizadas em parceria com a extrema direita contra o chamado PL das Fake News (Projeto de Lei 2.630/20). Empresas gestoras de redes sociais, em particular a Meta (que reúne Facebook, WhattsApp e Instagram), o Telegram e o Twitter, passaram a fazer lobby agressivo contra o projeto. Algumas, inclusive, dificultam o trabalho da Justiça na retirada de conteúdos criminosos.
Por sua vez, o Google também montou uma ação para dificultar o combate à desinformação e à disseminação de discursos de ódio. A gigante dona do Chrome, do Android e do YouTube incluiu link junto ao seu buscador para um texto contra o PL. A tentativa do Google foi vista como trapaça pelo Ministério da Justiça, pois a plataforma direcionou usuários a conteúdo favorável ao seu modelo de negócios. Desse modo, acabou estimulando internautas a divulgar alternativas ao buscador dominante na internet mundial.
Para juristas, há indícios de promoção de interesses econômicos próprios. “O que estas plataformas estão fazendo é colocar uma verdade única e absoluta em face de sua opinião acerca do PL 2.063″, resume o jurista e secretário Nacional do Consumidor do Ministério da Justiça, Wadih Damous.
Vida fora do Google
Com isso, usuários de diferentes redes sociais passaram a defender a migração para outras plataformas de busca e outros navegadores. Entre elas, ferramentas que possuem mais garantias de privacidade e com menos inserção “compulsória” de anúncios publicitários indesejados. Um dos exemplos citados é o Brave, para Android. Ele conta com mecanismos de segurança e confidencialidade, além de um bloqueador de anúncios embutido.
Também ganhou destaque o DuckDuckGo. Este é um aplicativo de busca com um mecanismo interessante de segurança e privacidade. Ele possui um navegador próprio, mas também pode ser instalado como um plugin em outras plataformas. A ferramenta garante buscas sem algoritmos de rastreio para anúncios e também conta com um bloqueio automático de rastreadores ocultos, entre outros mecanismos práticos.
O uso combinado destes mecanismos garante acesso por VPN, sigla em inglês para Rede Virtual Privada (Virtual Private Network). Também existem outros serviços potentes de VPN, a maioria pagos. Na prática, o VPN protege, através de criptografia, a privacidade do usuário na rede. Ele oculta o endereço de IP, também conferindo proteção contra hackers em redes públicas de wi-fi, por exemplo. Com essas ferramentas, o internauta também evita práticas de preços direcionados (sites que percebem que você busca muito por um produto e aumentam o preço ocasionalmente).
Confira reações ao Google em outra rede social
Isso que é um "clusterfuck":
1. Google faz uma pataquada e coloca propaganda anti-projeto de lei na sua home
2. Vem uma enorme comoção online
3. Ministro da Justiça aciona Sec. do Consumidor
4. Senador aciona o CADE por abuso de poder econômicohttps://t.co/hWZQ9gEeA6— Sérgio Spagnuolo (@sergiospagnuolo) May 1, 2023
Bora trocar de navegador da internet?
Opções:
– Firefox
– Brave
– Opera
– Vivaldi (android)
– Edge
– Kiwi Browser (android)
– DuckDuckGohttps://t.co/6Acrd0pT1H— Bomricio (@mau1772) May 1, 2023
Se o governo derrubar o Google, como vc vai buscar informações?
— Leonardo Lopes (@leonardo1opes) May 2, 2023
O Google nessa estratégia patética junto com outras BigTech usando força econômica para distorcer um debate político, é porque têm medo de não poder lucrar em cima de fake news mais.
(Não use o Google, use DuckDuckGo)
PL 2630 já pic.twitter.com/ckzLU63YYc— Juli (@cagetheju) May 1, 2023
Aqui na #RedeMacuco18anos não usamos Google.
Nem como buscador – utilizamos o @DuckDuckGo, que dá resultados tão bons e até melhores, e não manipula -; muito menos com anúncio publicitário.https://t.co/Uxrth2gN0L
— #RedeMacuco18anos (@redemacuco) May 2, 2023
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