Publicidade

Trabalhadores denunciam irregularidades na privatização da Copel

  • em



Denúncias estão em carta endereçada ao presidente Lula pelo Fórum Popular de Defesa da Companhia Paranaense de Energia, que o governo do estado tenta privatizar

 

 

A luta dos movimentos populares em defesa da Copel, estatal de energia do Paraná, ganhou novo impulso. O Fórum Popular de Defesa da Copel encaminhou ao presidente Lula uma carta (acesse aqui) na qual defendem que a empresa continue pública e apontam diversas irregularidades no processo de privatização.

 

 

 

Modelo de gestão, geração e inovação tecnológica, a Companhia Paranaense de Energia tem, segundo a Aneel, a menor tarifa de energia do país. Mesmo assim, sofre uma tentativa de privatização pelo governo do Paraná.

 

 

 

“Na carta, expusemos alguns fatos a respeito de conselheiros que têm conflito de interesse graves e alguns, inclusive, já tem TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) junto à CVM (Comissão de Valores Imobiliários), demonstrando que a conduta deles não foi sempre ilibada”, explica Leandro Grassmann, presidente do Sindicato dos Engenheiros no Estado do Paraná (Senge-PR). 

 

 

 

Ele questiona também a velocidade do processo e diz que há alguns “atentados” às legislações por parte do governo do Paraná. “Tentam travestir o movimento de privatização como idôneo, correto e honesto, tudo num prazo muito curto, para tentar atropelar as coisas”, alerta.

 

 

 

Gleisi e Chiorato contra a privatização

 

 

 

Coordenador da Frente das Estatais e Empresas Públicas, o líder do PT na Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Arilson Chiorato, também denunciou as irregularidades no processo de venda da empresa. 

 

Pelo Twitter, o parlamentar divulgou documentos comprovando que o BTG Pactual está sendo ilegalmente beneficiado na venda da Copel. “Há conflito de interesses, pois o banco está ligado à empresa CER, que tem uma dívida de R$ 3,2 bilhões a receber da Copel”, explicou Chiorato, ao denunciar a inércia da CVM.

 

 

 

A presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, também postou no Twitter um apelo para que o governador do Paraná, Ratinho Jr, não coloque o estado na contramão do que acontece no resto do mundo. “Salvem a Copel”, defendeu.

 

Modelo adotado na Eletrobrás

 

 

A modelagem empregada na venda da Copel é a mesma adotada para a privatização da Eletrobrás, que limita acionistas e leva o BNDES a dificuldades para exercer seu pleno poder de voto. “O mesmo motivo suscitou a Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 7385, impetrada por esta Presidência da República, via Advocacia Geral da União”, diz trecho da carta enviada a Lula.

 

 

O documento também pede intervenção junto ao BNDES. “Parece que isso aconteceu porque o BNDES tomou algumas posições contrárias na assembleia de segunda-feira (10) e trocou os dois conselheiros que votaram a favor da privatização”, observa Grassmann, ao citar que também foi pedido ao presidente a revogação de um decreto emitido por Bolsonaro no fim de 2022. 

 

 

“Embora não seja o único responsável, este decreto serve de subsídio e é um dos pilares nos quais o governo do Paraná se apoia para fazer a pulverização de ações”, salienta.

Mobilização na Justiça e nas ruas

 

 

Além do diálogo com o governo federal a tendência, segundo Grassmann, é a judicialização mais intensa em todos os meios possíveis para tentar barrar a privatização, que depende de parecer do Tribunal de Contas da União (TCU). A análise está parada devido a um pedido de vistas e ao recesso do Judiciário, que vai até agosto. Falta ainda uma definição do Tribunal de Contas do Estado (TCE) sobre o valor mínimo de venda das ações.

 

 

“Aparentemente, o TCE está acatando muito os argumentos do governo e não tem acatado argumentos contrários. Vamos seguir pedindo a nulidade da assembleia de acionistas (do dia 10) porque o governo do Paraná literalmente impôs o que quis. Vamos pedir uma série de outros instrumentos jurídicos e cutucar o BNDES para ver se na judicialização a gente consegue (reverter o processo de privatização)”, destaca Grassmann.

 

 

O presidente do Senge-PR disse também que a mobilização nas ruas contra a venda da empresa continua e está cada vez mais forte, com barracas no centro de Curitiba, panfletaço aos sábados, eventos quinzenais à noite e audiências públicas no interior do estado, para levar à população informações sobre o que está realmente acontecendo com a Copel.

 

 

Foto da capa: Brasil precisa parar de entregar suas empresas estratégicas ao setor privado




SEJA UM AMIGO DO JORNAL BRASIL POPULAR

 

Jornal Brasil Popular apresenta fatos e acontecimentos da conjuntura brasileira a partir de uma visão baseada nos princípios éticos humanitários, defende as conquistas populares, a democracia, a justiça social, a soberania, o Estado nacional desenvolvido, proprietário de suas riquezas e distribuição de renda a sua população. Busca divulgar a notícia verdadeira, que fortalece a consciência nacional em torno de um projeto de nação independente e soberana.  Você pode nos ajudar aqui:

 

• Banco do Brasil
Agência: 2901-7
Conta corrente: 41129-9

• BRB

 

Agência: 105
Conta corrente: 105-031566-6 e pelo

• PIX: 23.147.573.0001-48
Associação do Jornal Brasil Popular – CNPJ 23147573.0001-48

 

E pode seguir, curtir e compartilhar nossas redes aqui:

📷 https://www.instagram.com/jornalbrasilpopular/

🎞️ https://youtube.com/channel/UCc1mRmPhp-4zKKHEZlgrzMg

📱 https://www.facebook.com/jbrasilpopular/

💻 https://www.brasilpopular.com/

📰🇧🇷BRASIL POPULAR, um jornal que abraça grandes causas! Do tamanho do Brasil e do nosso povo!

🔊 💻📱Ajude a propagar as notícias certas => JORNAL BRASIL POPULAR 📰🇧🇷

Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua.

  • Compartilhe

Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

WP Twitter Auto Publish Powered By : XYZScripts.com