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Templos e pastores: chegou a hora da verdade

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Perguntar não ofende, ofende? PCC compra igrejas?

 

 

O tema é espinhoso. Longe de calúnias ou difamações, seja da igreja X, Y ou Z, até mesmo seus pastores.

 

 

Mas há comprovação de que o grupo criminoso paulista negociou espaços e CNPJs.

 

 

As razões são várias, como a impunidade tributária e basicamente porque estas não comprovam as doações, podendo ser anônimas.

 

 

Seria para lavagem de dinheiro?

 

 

Certamente, pois não há tanta fé em pessoas que traficam e matam a sangue feio.

 

 

Há chances de mudança comportamental entre estes presos?

 

 

Sim, seja na prisão ou onde quer que seja.

 

 

Hora da verdade!

 

 

Somos respeitosos com a nossa Constituição que nos garante a liberdade de prática religiosa.

 

 

Somos não só respeitosos como somos defensores deste princípio.

 

 

Porém, como perguntar não ofende, não é, vou perguntar: não seria hora de discutir o fim da imunidade tributária?

 

 

Sei que tanto do lado dos católicos quanto dos evangélicos virão trovoadas e ranger de dentes.

 

 

E como ficam as religiões de matriz africana que tem dificuldades de se utilizar deste direito?

 

 

 

Futuro

 

 

O futuro não pode ser mais o presente do faz de conta. Faz de conta que tenho um credo, um templo, e faço o que eu quero.

 

 

Isso é indecente.

 

 

Isso não pode mais continuar assim.

 

Este artigo não representa a opinião do Jornal Brasil Popular e é de responsabilidade do articulista.

 

(*) Adeli Sell é escritor, professor e bacharel em Direito.

 

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