Na viagem à Itália, para o encontro da Cúpula de Líderes do G20, que começou na manhã deste sábado (30), o presidente Jair Bolsonaro (ex-PSL) voltou a atacar a Petrobrás. Como se estivesse no “cercadinho” do Planalto, ele criou uma cena midiática num “cercadinho” improvisado, em Roma, para atacar a maior empresa estatal e pilar do desenvolvimento do Brasil. Os ataques são sinais concretos para o mercado de capitais de que ele é o cara que irá enterrar, definitivamente, a soberania do Brasil vendendo a Petrobrás.
Ele também atacou a empresa em uma conversa informal com o presidente da Turquia, Recept Tayyiap Erdogan, pouco antes da foto oficial dos líderes presentes. Voltou a afirmar, só que desta vez para os magnatas mundiais do mercado financeiro, que a estatal “é um problema”.
A frase, segundo a mídia, foi dita em uma rodinha do tipo “cercadinho do Planalto”, na qual estava Olaf Scholx, o social-democrata que deve se tornar primeiro-ministro da Alemanha, mas não despertou a atenção do mandatário brasileiro. No rápido encontro, Bolsonaro também disse que está num bom momento com “um apoio popular muito grande” – embora as pesquisas recentes mostrem justamente o contrário. As mentiras não pararam aí. Ele disse, na Europa, que a economia do Brasil está crescendo “forte”.
Diante dessa e de outras cenas anteriores em que ataca a Petrobrás e a soberania do Brasil, o programa Tecendo o Amanhã, ancorado pelo jornalista Beto Almeida e pelo petroleiro Francisco Soriano, entrevistou o presidente da Associação dos Engenheiros da Petrobrás (Aepet), Pedro Pinho.
Com o tema PETROBRÁS É DO BRASIL; NÃO É DO BOLSO!, o debate ganha cada vez mais relevância, sobretudo após as insistentes, descabidas e mentirosas declarações do presidente da Repúbllica no sentido de privatizar a maior estatal do País.