Sindicato de Jornalistas do Pará denuncia violência da PM contra mulheres no 8M (vídeo)
por Redação – Jornal Brasil Popular em
A Comissão das Mulheres do Sindicato de Jornalistas (Sinjor-PA) denunciou, nas redes sociais, uma nota de repúdio em que denunciam a violência da Polícia Militar do Estado do Pará (PM-PA) contra as mulheres trabalhadoras em marcha pelo #8M na cidade de Belém. Confira a nota e o relato da violência
Apuração do jornal Brasil de Fato revela que “mulheres do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) foram reprimidas com truculência pela Polícia Militar (PM) nesta quarta-feira (8) enquanto protestavam do lado de fora da Assembleia Legislativa do Pará (Alepa)”.
O site informa que o grupo participava do ato “Marcha Pela Vida das Mulheres”, que marcava o Dia Internacional de Luta das Mulheres. Segundo o MST, uma mulher foi hospitalizada após passar mal e sofrer uma crise convulsiva.” Um vídeo mostra manifestantes deixando o local após passarem mal com o gás de pimenta. No registro, uma mulher deitada no chão é amparada por outra pessoa. Centenas de manifestantes ao redor gritam em repúdio à violência”. Clique aqui e leia matéria na íntegra.
Confira o vídeo a seguir, após a nota de repúdio do Sinjor-PA.
Nota de repúdio
A Comissão das Mulheres do Sindicato de Jornalistas (Sinjor-PA) vem a público denunciar, com repúdio, a violência da Polícia Militar do Estado do Pará (PM-PA) contra as mulheres trabalhadoras em marcha pelo #8M na cidade de Belém.
Protagonizado por mulheres trabalhadoras sem-terra, agroextrativistas, ribeirinhas, servidoras públicas, ativistas e profissionais liberais, o ato, que partiu do Largo do Redondo, teve como destino a Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), onde as participantes da marcha foram recebidas com spray de pimenta pela Tropa de Choque da PM no fim da manhã de hoje, 08 de março.
A agenda de lutas das mulheres sem-terra, presentes no ato, envolveu a ocupação do Instituto de Terras do Pará (Iterpa), órgão acusado de morosidade no processo de titulação de territórios coletivos e comunitários, o que agrava as situações de conflito e violência no campo.
A marcha do #8M teve como pautas a defesa da vida das mulheres, a democracia, o combate à fome e a defesa dos territórios amazônicos, e foi realizada no mesmo dia em que o governador Helder Barbalho, a quem a PM-PA é subordinada, participa da abertura do evento “I Conferência para uma Amazônia que Queremos”, com autoridades, pesquisadores e representantes de organizações não-governamentais da região e de fora dela.
Por essa razão, nós, mulheres jornalistas, reivindicamos dos representantes do Executivo e do Legislativo estaduais a apuração dos fatos, a responsabilização dos envolvidos e a resposta sobre quais Amazônias e quais mulheres amazônidas farão parte do plano amplamente noticiado pelo governo paraense.
Por último, lembramos que de nada adianta o governo criar uma Secretaria Estadual de Mulheres se as velhas ações de repressão às mulheres trabalhadoras do campo e da cidade continuam. Política para as mulheres se faz na prática, nas ruas, nos espaços públicos e nos territórios de direitos.
Foto do Brasil de Fato: Protesto reprimido na Assembleia era favorável a projeto que veta despejo aéreo de agrotóxicos – DIvulgação/MST
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