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“Sem mimimi do mercado”

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Como Lula pode ser conciliador se defende a revogação da reforma trabalhista e Gleisi a revogação do teto de gastos e da política de preços da Petrobras? Desse modo eles vão assustar o mercado financeiro e a classe média, pensam os “mediadores” da política.
Até mesmo o reacionaríssimo Estadão, fingindo querer eleger Lula, diz que ele está errando em sua campanha e que a defesa da revogação da reforma trabalhista pode comprometer a sua liderança de 48% nas intenções de voto.
Mas muita calma nessa hora. O que Lula defende desde o discurso que fez ao sair da prisão política, é a reconciliação democrática para derrotar o bolsonarismo e isso está muito longe de significar “conciliação” com a oligarquia financeira reacionária e ultraliberal. Para esta, não “tem mimimi”, como acertadamente disse Gleisi.
No Brasil de Bolsonaro, com uns mais e outros menos, a grande maioria da sociedade está sendo esmagada pelo governo desse fascista e pelo fracasso contundente tanto da reforma trabalhista quanto desse famigerado teto de gastos.
O descalabro econômico do país e o desmonte do estado democrático de direito e das políticas públicas é de tal ordem que a única esperança de saída está na eleição de Lula presidente. De preferência, já no primeiro turno! Não por acaso ele se mantém líder isolado nas pesquisas.
Trata-se, portanto, de Lula reconciliar a maioria da sociedade para poder reconstruir o país a partir do papel indutivo do Estado no desenvolvimento inclusivo e como gerador de empregos e buscando recuperar os direitos trabalhistas, sindicais e as políticas públicas contra a discriminação e a desigualdade social, para com isso dar novamente dignidade às classes trabalhadoras.
A superação da barbárie bolsonarista e a retomada do desenvolvimento econômico só faz sentido se tiver como centro a classe trabalhadora, sua garantia de emprego, de salário, direitos e força organizativa. Somente com essa garantia, obtida apenas pela eleição de Lula, é que a classe trabalhadora voltará a se organizar para participar como sujeito da democracia e protagonista das mudanças estruturais.
A alternativa a esse caminho de libertação social e nacional seria um novo golpe, como sonha Bolsonaro e agora propõe o neto do sinistro general Golbery, o criador do SNI da época da ditadura militar. Esse neto, que se declara de direita e apoia Moro, diz “que Lula deveria ser impedido, da forma que for, de tomar posse”. Bem, isso Moro sabe fazer, só não tem mais condições para tal, pois o STF o declarou juiz parcial, e ele passou a ser chamado de “juiz ladrão”, virando um pária da política.

 

(*) Por Val Carvalho, escritor e militante de esquerda.

 

 




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