Recursos da Lei Paulo Gustavo serão liberados em 2023
por PT Senado em
Lei de autoria do senador Paulo Rocha garantia liberação das verbas já este ano. Desta forma, estados, Distrito Federal e municípios terão mais tempo para organizar uso dos recursos
O setor cultural já pode comemorar: o Congresso Nacional aprovou, nesta quinta-feira (22), garantir para o ano que vem a liberação dos R$ 3,8 bilhões da Lei Paulo Gustavo. Com isso, tanto a classe artística quanto os governos estaduais e municipais terão tempo para se organizar.
A proposta – de autoria do líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA) – previa originalmente que os entes federados abrissem editais de seleção de projetos culturais até o dia 31 de dezembro deste ano. No entanto, como a matéria se tornou lei apenas em julho, o prazo era insuficiente para cumprir todas as etapas exigidas.
A solução, negociada entre outros por Paulo Rocha e a futura ministra da Cultura, Margareth Menezes, foi aprovar um projeto modificando a Lei Orçamentária Anual de 2023, assegurando pagamento dos recursos durante todo o próximo ano.
“Foi uma grande vitória. Buscamos uma saída junto aos parlamentares e foi possível dar este presentão de Natal para os nossos artistas. Agora, estados e municípios terão tempo para cumprir todas as etapas necessárias para liberar as verbas emergenciais ao setor cultural, um dos mais afetados pela pandemia”, comemorou o líder do PT.
As etapas previstas após a legislação promulgada incluíam a abertura de uma plataforma pelo governo federal, em até 30 dias, para estados, Distrito Federal e municípios cadastrarem os planos de trabalho. Somente após essa etapa, os entes federados receberiam os repasses e poderiam abrir editais de seleção de projetos.
Como a gestão Bolsonaro não executou os passos previstos, a expectativa é que a lei seja cumprida durante o governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva.
Milhões serão beneficiados
A verba será destinada exclusivamente para financiar projetos culturais. O valor virá do superávit financeiro do Fundo Nacional da Cultura (FNC) e do Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Ao todo, são cerca de R$ 3,8 bilhões transferidos pela União a estados, Distrito Federal e municípios.
Além dos recursos serem descentralizados para chegar a todos os cantos do país, estima-se que a lei alcance cerca de 5 milhões de trabalhadores e trabalhadoras da cultura.
O cinema vai receber a maior parte dos recursos: R$ 2,8 bilhões, oriundos do FSA. O dinheiro deverá ser utilizado para apoiar produções audiovisuais, salas de exibição, cineclubes, mostras, festivais e ações de capacitação. O restante – R$ 1,06 bi do FNC – vai para outras áreas da cultura.
Entre os que podem ter projetos financiados, estão: grupos de teatro, dança, carimbó, artesanato, mestres e mestras de cultura popular, cultura dos povos indígenas, artes visuais, música popular e erudita, teatro e circo.
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