Na manhã deste sábado (28), peritos do Instituto Nacional de Criminalística da Diretoria Técnica Científica analisaram o local e a viatura usada, pelos agentes da PRF, como “câmara de gás” para matar Genivaldo de Jesus na quarta-feira (25). Segundo informações da perícia, as substâncias químicas coletadas no local são semelhantes às das bombas de gás utilizadas para sufocar a vítima e encontradas no corpo de Genivaldo.
O PL é uma forma de o Estado indenizar a família. Além de assegurar, à esposa de Genivaldo de Jesus Santos, uma pensão especial, mensal e vitalícia, o PL também institui uma indenização de R$ 1 milhão ao filho do casal, segundo O Globo. Desde o assassinato, a população de Umbaúba vai às ruas se manifestar contra a ação violenta da PRF.
O Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe divulgou o resultado da autópsia do corpo de Genivaldo e afirmou que ele morreu por asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda. Nos vídeos que circulam nas redes sociais (confira aqui), a pessoa que filmava avisa aos policiais que o homem sofria de transtornos mentais — ao g1, a esposa de Genivaldo, Maria Fabiana, contou que ele tinha esquizofrenia.
Na quinta-feira (26), a PRF divulgou uma nota com um comunicado sobre a morte de Genivaldo dizendo que “foram empregadas técnicas de imobilização e instrumentos de menor potencial ofensivo para sua contenção”. Após a larga divulgação dos vídeos mostrando o crime, não teve mais como sustentar a mentira e disse que “está comprometida com a apuração inequívoca das circunstâncias relativas à ocorrência no estado, colaborando com as autoridades responsáveis pela investigação”. A instituição disse ainda que “reforça o compromisso com a transparência e isenção”. E afastou os agentes que mataram Genivaldo.
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