Depois de 6 anos de trevas, em que vimos aumentar, substancialmente, os índices de fome, desemprego e violência, abre-se a perspectiva de um novo tempo com o início do terceiro governo Lula.
O Dia Internacional da Mulher está aí e, infelizmente, é preciso lembrar que, em 4 anos de desgoverno Bolsonaro, as políticas de arrocho salarial, destruição de equipamentos e políticas públicas, liberação geral da circulação de armas, além da cultura de ódio e de intolerância, tornaram o Brasil um país ainda mais perigoso para as mulheres. Essa é uma conclusão bastante evidente em números, e se expressa nas dimensões mais diversas.
A tragédia do povo Yanomami, vítima do descaso genocida do governo Bolsonaro, chocou o País e o mundo. Garimpeiros que atuavam ilegalmente na região, com a complacência do desgoverno, avançaram sobre o território indígena, destruíram o meio ambiente e causaram incontáveis danos àquela população. Meninas e mulheres Yanomamis foram ainda mais atingidas: denúncias apontam que cerca de 20 adolescentes se encontram grávidas em decorrência de estupros.
No Distrito Federal, a realidade é de um número assombroso de feminicídios nos primeiros 2 meses do ano: foram oito mulheres assassinadas por companheiros ou ex-companheiros desde que 2023 começou. Esse número corresponde a quase metade do verificado no ano passado inteiro: em 2022, foram 18 feminicídios; e mais de 9.300 ocorrências de violência doméstica reportadas. Assustador.
A ascensão de Lula à Presidência da República, em 2003, significou conquistas importantes para as mulheres. A criação da Secretaria de Políticas para as Mulheres (hoje Ministério das Mulheres), contribuindo com experiências conduzidas em estados e municípios, bem como elaborações históricas dos movimentos de mulheres, fez muita diferença. Dois exemplos: a Lei Maria da Penha foi criada a partir do acúmulo de experiências do feminismo sobre violência contra a mulher; e diversas vitórias das mulheres rurais foram resultado da plataforma apresentada pela Marcha das Margaridas.
Portanto, neste histórico 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, estaremos atentas para celebrar a data, mas, sobretudo, mobilizadas e na luta para revertermos os prejuízos causados pela misoginia desavergonhada de Jair Bolsonaro, sua família e seu governo. No horizonte, está nossa luta pela vida. Queremos o direito de viver sem violência, com liberdade para usufruirmos do espaço público em igualdade com os homens, liberdade para participarmos da política e protagonizarmos a construção do novo Brasil, sem misoginia, violência e intolerância.
(*) Rosilene Corrêa é professora, dirigente da CNTE e vice-presidenta do PT-DF.
SEJA UM AMIGO DO JORNAL BRASIL POPULAR
O Jornal Brasil Popular apresenta fatos e acontecimentos da conjuntura brasileira a partir de uma visão baseada nos princípios éticos humanitários, defende as conquistas populares, a democracia, a justiça social, a soberania, o Estado nacional desenvolvido, proprietário de suas riquezas e distribuição de renda a sua população. Busca divulgar a notícia verdadeira, que fortalece a consciência nacional em torno de um projeto de nação independente e soberana. Você pode nos ajudar aqui:
• Banco do Brasil
Agência: 2901-7
Conta corrente: 41129-9
• BRB
Agência: 105
Conta corrente: 105-031566-6 e pelo
• PIX: 23.147.573.0001-48
Associação do Jornal Brasil Popular – CNPJ 23147573.0001-48
E pode seguir, curtir e compartilhar nossas redes aqui:
📷 https://www.instagram.com/jornalbrasilpopular/
🎞️ https://youtube.com/channel/UCc1mRmPhp-4zKKHEZlgrzMg
📱 https://www.facebook.com/jbrasilpopular/
💻 https://www.brasilpopular.com/
📰🇧🇷BRASIL POPULAR, um jornal que abraça grandes causas! Do tamanho do Brasil e do nosso povo!
🔊 💻📱Ajude a propagar as notícias certas => JORNAL BRASIL POPULAR 📰🇧🇷
Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua.
Deixe um comentário