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Que liberdade é essa?

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Liberdade de Imprensa, 7 de junho. Fico pensando como seria a democracia sem a liberdade de imprensa, a liberdade de expressão, as garantias constitucionais, penso tanto que dá medo. Indignado, é pouco. O que temos, nós jornalistas e profissionais de imprensa, a comemorar?

 

Na sexta-feira (10.jun.2022), a ARTIGO 19, organização atuando em defesa e pela promoção do direito à liberdade de expressão, protocolou um pedido de medida cautelar na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (CIDH/OEA) para resguardar as vidas e a integridade de Dom Phillips e de Bruno Araújo Pereira.

 

O repórter e o indigenista desaparecidos no Amazonas desde o dia 5 de junho. Nada adiantou, pois, o pior todos nós não queremos ver, já é traumático imaginar e saber.

 

Aliás, nada adianta neste governo irresponsável, sem controle, desrespeitador dos Direitos Humanos, das normas e da ética. O que vivemos é um pesadelo, remetido ao passado.

 

Instituições como Vladimir Herzog, Repórteres sem Fronteira, Alianza Regional por la Libre Expresión e Información, Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação de Jornalismo Digital (Ajor), Tornavoz, Washington Brazil Office, assinaram o documento em conjuto com o ARTIGO 19.

 

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI), diariamente assina nota, faz recomendação, cobra providências e nada adianta.

 

A salvação democrática é no voto, ter consciência de que podemos mudar essa história nefasta, cinza e cruel. Nós brasileiros temos o dever de olhar para o passado e lembrar dos absurdos que estamos vivendo com este governo miliciano. Não resta outra esperança, há não ser o voto, sem medo de ser feliz.

 

Nesta segunda-feira (13.jun.2022), começou o julgamento da execução do radialista de Goias, Valério Luiz de Oliveira, há quase dez anos.

 

O inquérito policial aponta o ex-presidente do Atlético Goianiense, Maurício Sampaio, como suposto mandante. Um de seus “seguranças voluntários”, o cabo da polícia militar Ademar Figueiredo de Aguiar Filho, como o autor dos seis disparos. Quatro deles alvejaram o jornalista à queima-roupa a poucos metros da entrada da Rádio 820 AM, em julho de 2012.

 

Não tem sido por falta de aviso, rede de mentirosos e criminosos em todo o país, com o modelo de atividades paramilitar e miliciana agindo livremente.

 

Os estados do nordeste estão em perigo constante tendo como foco as eleições de 2022, com o propósito de desgastar os governadores e os governos perante a sociedade, bem como ascensão financeira de tais grupos. Nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, perdidos, é pouco, estão dominados pela milícia.

 

Não só jornalistas e ativistas estão sendo perseguidos, pessoas de bem e principalmente, pobre, negros e mulheres.

 

Por isso, lembramos ser de fundamental importância que os profissionais agredidos façam ocorrência e denuncie toda e qualquer forma de agressão. Não podemos mais permitir ferir a nossa democracia, a imprensa será sempre fundamental para uma sociedade livre e democrática.

 

O presidente bloqueou na rede social de microblogs 91 profissionais de imprensa, além de 10 empresas jornalísticas, segundo publicação da Abraji em seu portal.

 

Desde julho/2021, a Abraji, que faz o monitoramento dos bloqueios, aguarda decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o mandado de segurança coletivo que impetrou para que Bolsonaro desbloqueie jornalistas. À luta constante desta associação de jornalistas é imensa.

 

Necessário união de todos os brasileiros para barrar este ambiente tóxico e fascista.

 

Só para ter uma ideia, na Bahia existem três casos esquecidos e sem solução, são os dos jornalistas, Manoel Leal de Oliveira, Geolino Lopes Xavier e José Bonfim Pitangueiras, assassinados e sem resposta do poder público.

 

Vejamos os casos:

 

Após 24 anos do assassinato do jornalista Manoel Leal de Oliveira, ocorrido em 14 de janeiro de 1998, os mandantes do crime continuam impunes, em Itabuna, sul da Bahia. Processo, esse arquivado na justiça, aguardando reabertura para julgamento e punição dos culpados.

 

A morte do jornalista e radialista Geolino Lopes Xavier, de 44 anos, assassinado a tiros, no centro de Teixeira de Freitas, extremo-sul da Bahia, no dia 27 de fevereiro de 2014. Mesmo sendo denunciado, parece que não querem punir os culpados. Nestes 8 anos, nada de resposta.

 

O assassinato do produtor da (Record), TV Itapoan, José Bonfim Pitangueira, morto com 11 tiros, no dia 9 de abril de 2021, no bairro da Federação, em Salvador. Um silêncio que chama a atenção. Sequer temos informação das investigações. A família teve de se mudar da cidade de Salvador, por repressália e medo de morrer.

 

Alertamos e viemos denunciar sobre a urgência em combater o crescimento acelerado de grupos milicianos em território baiano, no nordeste e espalhado pelo Brasil. É importante ação de fiscalização das polícias e corregedorias de polícias. Necessário solução, chega de jogar a sujeira para debaixo do tapete!

 

Salvador, 13 de junho de 2022.

 

 

(*) Por Fábio Costa Pinto, jornalista de profissão, formado pela ESPM do Rio de Janeiro, com MBA em Mídia e Comunicação Integrada pela FTE/UniRedeBahia. Membro da Associação Brasileira de Imprensa-ABI (sócio efetivo), da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (associado), do Coletivo Inteligência Brasil Imprensa — IBI, sindicalizado no Sinjorba/Fenaj.

 

 




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