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Quando o fertilizante barato sai caro

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Bolsonaro abriu mão de produção, e agora preço já subiu 2,5 vezes

 

 

O Brasil tem condições de ser, a curto prazo, autossuficiente na produção de fertilizantes nitrogenados (ureia), mas as fábricas da Petrobras foram desativadas no Governo Bolsonaro, que também paralisou investimentos em novos projetos. A crise na Ucrânia, com a suspensão temporária de exportações de adubos pela Rússia, mostrou que estratégia e segurança nacional não são conceitos fora de moda. Com a porta arrombada, fala-se agora em um Plano Nacional de Fertilizantes.

 

 

 

“Somente na ureia, importamos hoje 85% de nossa necessidade. Se estivesse funcionando a Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (Fafen-PR), a dependência cairia para cerca de 65%”, afirma o petroquímico Gerson Castellano, diretor da Federação Única dos Petroleiros (FUP).

 

 

 

Além disso, se estivesse operando a unidade da Petrobras em Mato Grosso do Sul, a necessidade de importações cairia para 50%; e se fossem tocados os projetos de Minas Gerais e Espírito Santo, o Brasil alcançaria a autossuficiência em nitrogenados.

 

 

 

O Brasil é o maior importador de fertilizantes do mundo. A falta de navios e de seguro para que embarcações possam carregar fertilizantes nos mares Báltico e Negro inviabilizam as vendas russas. A Rússia é o principal país que exporta para o Brasil. Cerca de 23% dos adubos ou fertilizantes químicos importados em 2021 vieram de lá; em segundo lugar, está a China, “mas o valor não chega nem à metade do que o Brasil importa da Rússia”, diz Rob Correa, analista de investimentos CNPI e autor do livro Guia Do Investidor de Sucesso no Longo Prazo.

 

 

 

No porto de Vancouver, no Canadá, referência internacional, o preço da tonelada de cloreto de potássio saiu de US$ 279, em maio do ano passado, para US$ 680 em dezembro, subida já influenciada pelo aumento das tensões entre Rússia e Ucrânia. Hoje, o preço está em US$ 700. “Adubos e fertilizantes representam entre 30% a 35% dos custos de uma plantação, ou seja, isso vai impactar com certeza na margem do agronegócio brasileiro. E o preço pode subir ainda mais. No fim, quem paga a conta é o cidadão. Fertilizantes mais caros significam alimentos mais caros e menos dinheiro no bolso”, complementa Correa.

 

 

 

Castellano, da FUP, observa que as fábricas da Bahia e de Sergipe, arrendadas para a Unigel, “estão operando com carga baixa e priorizando a exportação de amônia, em vez de usar esta amônia para produzir ureia para o mercado doméstico”.

 

(*) Por Marcos De Oliveira – Diretor de Redação do Monitor Mercantil

 

 




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