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Presidente eleito da Colômbia: “Queremos que, em meio a sua diversidade, o país seja um e não dois”

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“Este é um dia histórico, estamos escrevendo uma nova época para Colômbia e América Latina”, enfatizou Gustavo Petro.
O presidente eleito da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou neste domingo que seu novo Governo se baseará no diálogo e na construção de um país com justiça social baseado na diversidade e na pluralidade.

 

“Este é um dia histórico, estamos escrevendo uma nova época para Colômbia e América Latina […] Os mais de 11 milhões de eleitores apostaram por uma mudança verdadeira, não vamos trair a esse eleitorado, a partir de hoje Colômbia muda, é outra, uma transformação real que nos conduz algumas das propostas que havíamos feito nestas praças públicas, a política do amor”, indicou Petro.

 

Ao mesmo tempo, o presidente eleito insistiu na construção de um país baseado na reconciliação, “não é uma mudança para nos vingar nem construir mais ódio, nossos pais e avós nos ensinaram o que significa o ódio na história da Colômbia, a mudança consiste em deixar o ódio e os para trás”, acrescentou.

 

“A mudança significa as boas-vindas às esperanças, a possibilidade de um futuro, abrir as oportunidades para todos os colombianos para as esperanças, que essa esperança possa preencher todo o território nacional, significa que chegou o Governo da esperança”, sentenciou Petro.

 

Aludindo às detenções de manifestantes, Petro pediu ao promotor geral fazer os trâmites para seu posterior desencarceramento, “não teria razão a mudança, a esperança, este esforço maiúsculo que sintetiza nas urnas um governo da vida se não levamos a sociedade colombiana à paz”, agregou.

 

“Solicito à procuradoria geral que restitua aos prefeitos em seus postos, já não é o momento dos ódios, este Governo que se inicia em 7 de agosto é um governo da vida, que quer construir a Colômbia como uma potência mundial da vida, que se queremos sintetizar em três frases em que consiste, diria: a paz, a justiça social e a justiça ambiental”, instou o presidente eleito.

 

Além disso, Petro exortou aos votantes de Rodolfo Hernández a se somarem ao novo projeto pela construção de uma Colômbia em paz, “o objetivo central que significa poder fazer a paz, que os dez milhões de eleitores de Rodolfo Hernández são bem-vindos neste Governo”, ressaltou.

 

 

Economia, mudança climática e regiões

 

O presidente eleito pediu a líderes sociais a construírem uma agenda comum, “necessitamos [de] um diálogo regional que nos permita olhar o conflito em sua especificidade histórica, regional; nesses diálogos regionais deve chegar a diversidade da Colômbia, com maioria de campesinos, indígenas e mulheres, para poder construir as reformas que a Colômbia necessita”, declarou.

 

“O grande acordo é para construir a paz, e a paz não é mais que a garantia dos direitos das pessoas, que a sociedade colombiana tenha oportunidade, que alguém como eu ou como Francia Márquez possa ser vice-presidente”, asseverou Petro, quem também acrescentou que o diálogo nacional será a base de seu Governo.

 

Ademais, Petro assegurou que desenvolverá uma economia produtiva que gera emprego e potencialize o desenvolvimento do país, “nós vamos desenvolver o capitalismo em Colômbia, não porque o adoremos mas sim porque devemos acabar com o feudalismo em Colômbia”, acrescentou.

 

“Se queremos redistribuir, temos que produzir no campo, a indústria, sobre a base do conhecimento que é o que produz no Século XXI, produzir regulador que não se afete a natureza, a água, o pântano, respaldando a natureza que significa a justiça ambiental”, expressou Gustavo Petro.

 

O novo chefe de Estado assegurou que se posicionará a Colômbia como bandeira na luta contra a mudança climática, “a ciência nos tem dito que podemos perecer no curto prazo, que o processo de consumo exacerbado está no ponto de acabar com as bases mesmas da natureza. Se a ciência nos diz isto, temos que atuar já”, indicou.

 

Por Telesur. Tradução > Joaquim Lisboa Neto

 

 

Acessar > https://www.telesurtv.net/news/colombia-presidente-electo-queremos-diversidad-pais-sea-uno-no-dos-20220619-0036.html




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