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Presidente da Venezuela repudia a discriminação dos EUA na Cúpula

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O presidente venezuelano declarou que infelizmente foi o próprio governo dos Estados Unidos que fez a cúpula fracassar

 

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, repudiou nesta segunda-feira a posição discriminatória dos Estados Unidos (EUA) em relação à exclusão de Cuba, Nicarágua e seu país da Cúpula das Américas, uma nomeação que acontece até o próximo dia 10 de junho.

 

“O que o governo dos Estados Unidos faz é um ato de discriminação”, denunciou o presidente, ao mesmo tempo em que destacou a necessidade de um novo órgão onde todos os países de Nossa América participem sem exclusão.

 

Por outro lado, o chefe de Estado da Venezuela elogiou a posição política expressa pelo presidente do México, Andrés Manuel López Obrador (AMLO). “Expressamos nossa admiração pela clareza do presidente AMLO e todo o apoio à mensagem que ele enviou nas últimas semanas para abandonar a discriminação, o mundo das sanções, dos bloqueios”.

 

 

“Quer o governo dos EUA ou não, esta reunião terá a voz dos povos rebeldes, de Cuba, Nicarágua e Venezuela. Nossa voz estará lá de diferentes maneiras e formas; nas ruas como protestos, nas salas de reunião”, destacou Nicolás Maduro.

 

O presidente venezuelano declarou que infelizmente foi o próprio governo dos Estados Unidos que fez essa cúpula fracassar; carente de agenda, que não apresente pontos de decisão e que não tenha nada que a vincule aos assuntos de interesse e prioridade dos países das Américas, destacou o Executivo.

 

 

Que também convidou o presidente da Argentina, Alberto Fernández, para convocar por meio da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC); a uma reunião que nos permita definir uma agenda de temas prioritários e de máximo interesse “para nossos povos para uma reunião de Cúpula onde participarão os 33 países da América Latina e do Caribe e convidaremos o presidente Joe Biden a ouvir a dignidade de nossa história”.

 

O caminho da América Latina já está traçado e não haverá como torcê-lo, pará-lo ou excluir alguém de nosso próprio caminho porque o forjamos com luta, com alegria e amor, destacou o líder da República Bolivariana .

 

Por sua vez, a posição de AMLO, à qual se referiu Nicolás Maduro em seu discurso; Ele confirmou que não iria à cúpula “porque nem todos os países da América estão convidados e acredito na necessidade de mudar a política que se impõe há séculos, a exclusão”.

 

Outros países que se manifestaram contra a posição excludente e imperialista dos EUA foram Bolívia, Honduras, São Vicente e Granadinas; bem como o Grupo Puebla e a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América-Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP).

 




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