A prefeitura do Rio de Janeiro decretou nesta segunda-feira (7) a proibição do uso de celulares e outros dispositivos eletrônicos dentro de sala de aula. A proibição também vale durante a explicação do professor e na hora de realizar trabalhos individuais ou em grupo na unidade escolar, fora da sala. 
De acordo com o decreto, a utilização deve ser permitida apenas em situações específicas, como quando houver autorização expressa do professor regente para fins pedagógicos, tais como pesquisas e leituras, e para os alunos com deficiência ou com problemas de saúde que necessitam destes dispositivos para monitoramento ou auxílio de sua necessidade. Nestes casos o aluno deverá utilizar os aparelhos de forma silenciosa e de acordo com as orientações do professor.
Ainda segundo o decreto, os dispositivos devem ser guardados na mochila ou bolsa do próprio aluno, desligado ou ligado em modo silencioso e sem vibração. Em caso de descumprimento das regras, o professor poderá advertir o aluno e cercear o uso, assim como acionar a equipe gestora da unidade.
O secretário municipal de Educação Renan Ferreirinha explicou a medida.
A psicopedagoga Mariza Baumbach classifica a decisão como polêmica.
A pedagoga e psicopedagoga Mariana Freitas vê a nova legislação com bons olhos.
O decreto também estabelece que os aparelhos tecnológicos, quando utilizados em sala de aula, devem ser considerados ferramentas de aprendizagem e não devem ser motivo de interrupção do processo educacional. E que compete aos pais e responsáveis orientar os alunos sobre o uso adequado e sem tempo excessivo de aparelhos tecnológicos.
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