Pobreza menstrual: 60% das meninas, em todo o mundo, não são suficientemente informadas
por Paulo Márcio De Mello – Monitor Mercantil em
No fim de 2021, o presidente da República Jair Bolsonaro vetou projeto encaminhado pelo Congresso Nacional que previa a distribuição gratuita de absorventes íntimos. Dois dias depois do veto presidencial, foram distribuídos absorventes para a população em vulnerabilidade do Centro de São Paulo.
Iniciativa do incansável padre Julio Lancelotti, da Pastoral do Povo de Rua, e do grupo feminista Juntas, como forma de manifestação sobre os riscos para a saúde e para a dignidade da mulher na improvisação de soluções.
O conceito de pobreza menstrual voltou com o veto. Significa “a situação vivenciada por meninas e mulheres devido à falta de acesso a recursos, infraestrutura e conhecimento para que tenham plena capacidade de cuidar da sua menstruação” (Unicef).
Faltam absorventes e informação. Segundo relatório da Unicef, mais de 60% das meninas, em todo o mundo, não são suficientemente informadas sobre a menstruação, o que pode tornar traumatizante os primeiros ciclos.
Pelo projeto, deveriam receber o benefício estudantes de baixa renda matriculadas em escolas da rede pública de ensino; pessoas em situação de rua ou em situação de vulnerabilidade social extrema; pessoas apreendidas e presidiárias, recolhidas em unidades do sistema penal; e pessoas internadas em unidades para cumprimento de medida socioeducativa.
O presidente tentou justificar o seu veto, argumentando que o texto do projeto não estabeleceu fonte de custeio, mas o texto aprovado pelo Congresso previa que os recursos viriam dos que foram destinados pela União ao Sistema Único de Saúde (SUS) e, no caso das presidiárias, do Fundo Penitenciário Nacional.
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