Cidades e comunidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis, com respeito a identidade local, saberes existentes, de acordo com as dimensões da sustentabilidade social, cultural e emocional, econômica e ambiental.
A Tecnologia Social (TS) Urbanismo Participativo do Grupo Periférico para Reurb-S – Metodologia para Promover Comunidades Sustentáveis foi desenvolvida pela Fundação Universidade de Brasília tendo sido aplicada em três ocupações informais do DF: Dorothy Stang, Irmã Dulce e Chácara Santa Luzia.
A concepção e o desenvolvimento desta TS atende ao que está disposto no ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) 11 – Cidades e comunidades sustentáveis ( https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/11 ) e no ODS 6 – Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos ( https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/6 ).
O objetivo principal para o seu desenvolvimento foi o de auxiliar na luta pela regularização fundiária de interesse social em ocupações informais, procurando oferecer soluções democráticas e participativas, tendo a área de Ensino, Pesquisa e Extensão o papel de oferecer apoio técnico qualificado.
O microplanejamento do projeto urbanístico e o microurbanismo com infraestrutura ecológica fazem parte da proposta de trabalho do Grupo de Pesquisa e Extensão “Periférico, valorizando a participação e a auto-organização da comunidade.
A realidade local, na visão dos próprios membros da comunidade, em relação a transportes públicos, espaços ecológicos, espaços para pedestres e ciclovias, normalmente é bastante distinta daquela idealizada no ambiente acadêmico e neste fato se destaca a importância desta complementariedade de conhecimentos.
A metodologia do projeto de urbanismo participativo compreende 5 etapas: a) aproximação e envolvimento inicial por meio de eventos, caminhadas coletivas, questionários, entrevistas. Nesta etapa são analisados o contexto físico e social e a dimensão política em que situação fundiária se encontra; b) aplicação de táticas urbanas e agenciamento de atores estimulando as pessoas para atividades como arte urbana, grafites, caminhadas com a comunidade, concurso fotográfico, concurso de design ou poesias, ou construção de mobiliário urbano; c) elaboração de “Design Interativo” para o desenvolvimento da “linguagem de padrões” ou “códigos geradores” que podem ser sistematizados a partir dos problemas e soluções apontados pela comunidade e pela análise do contexto local; d) apresentação de fotos, imagens de boas práticas e construção de cenários; e) apresentação do produto intermediário à comunidade antes de ser finalizado no formato de caderno/relatório.
Detalhes sobre a implantação e funcionamento do projeto podem ser acompanhados pelos seguintes endereços eletrônicos:
http://enanparq2020.s3.amazonaws.com/MT/22154.pdf
https://www.perifericounb.com/como-fazemos
A reaplicação desta TS pode contar com o apoio do poder público, investidores sociais privados e principalmente universidades e Institutos Federais.
(*) Por Jefferson Oliveira – Economista
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