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Petrobrás: o mais perverso resultado da guerra híbrida

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Darcy Ribeiro costumava dizer que nossa classe dominante sofrera a antropofagia da alma, pois seu grau de vassalagem aos interesses não pátrios é absurdo. Esta mentalidade colonizada sempre esteve a serviço de nossos entraves para desenvolver-nos, como um instrumento da desestabilização política e das mais espúrias estratégias para a rapinagem de nosso povo.

 

Ensejo de cobiça imperialista, a Petrobrás sempre esteve no centro do xadrez político – para o bem e para o mal. Assis Chateaubriand , dono dos Diários Associados, por exemplo, liderou a campanha de vassalagem contra Getúlio Vargas e contra a Petrobras. Ao ser interpelado por um emissário de Getúlio Vargas, respondeu : “Olha, não tenho nada contra o Dr. Getúlio, basta ele desistir da Petrobrás que no dia seguinte os Diários Associados estarão a sua disposição”.

 

Relato este feito pelo jornalista José Augusto Ribeiro, autor da trilogia “A Era Vargas”. Evidente que Getúlio Vargas não aceitara a chantagem, foi levado ao suicídio e denunciou as aves de rapina em sua Carta-Testamento. O fato é que a Petrobrás foi criada, se desenvolveu, mesmo com muita dificuldade, e se tornou referência mundial na extração de petróleo em águas profundas. Este povo – que sofre as consequências de nossa classe dominante subalterna e colonizada na alma – por persistência e capacidade, transformou-a em uma empresa com alta tecnologia e referência soberana em nosso país.

 

A descoberta do Pré-sal condicionou o Brasil a uma perspectiva de elevado desenvolvimento, assim como as projeções de investimento no aperfeiçoamento de setores industriais, e investimentos na educação e na saúde. Mas, o imperialismo norte-americano não admitiria tal façanha. A própria Rede Globo denunciou em meados de setembro de 2013, que a CIA espionava a Petrobrás, para questões econômicas e políticas.

 

Neste contexto, a Guerra Híbrida utilizou-se do velho, manjado e hipócrita expediente de combate à corrupção e desestabilização da política nacional, e evidenciando a grande ingenuidade de nossas ditas esquerdas na geopolítica. Bastou unificar a máquina propagandista às elites subalternas, para em nome da moral, esquartejarem a Petrobrás e as grandes empresas brasileiras, colocando a política e a sociedade brasileira de cócoras aos interesses não pátrios.

 

A Lava-Jato com apoio do monopólio midiático liderado pela Rede Globo se encarregaram do jogo sujo, e se lambuzaram quebrando o Brasil. O Congresso Nacional liderados por Eduardo Cunha e o STF cumpriram rigorosamente o script. Resultado: Bolsonaro eleito presidente, empresas quebradas, alta taxa de desemprego, fome, miséria, e a Petrobrás nas mãos dos acionistas (a maioria americanos) que rapinam como querem o petróleo e os bolsos da sociedade brasileira.

 

Esta é a realidade brasileira, enquanto acionistas recebem milhões e milhões dos lucros da Petrobras, o povo brasileiro sofre com a política criminosa dos preços dolarizados praticados por esta diretoria vassala da Petrobrás e que o governo finge indignação. Urgente é mudar a diretoria da Petrobras e “reestatizar “ esta empresa que é do povo brasileiro. Para isso, se necessário for, devemos parar o Brasil! O povo não pode ser mais assaltado e roubado desta forma vil. Os partidos e as lideranças políticas devem agir urgentemente. Basta !!! Ou muda a política da Petrobrás e ela volta a ser nossa, ou o Brasil para.

 

(*) Por Henrique Matthiesen, formado em direito e pós-graduado em sociologia.

Artigo publicado, originalmente, na AEPET




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