Publicidade

Parlamentares de 4 partidos acionam STF e PGR contra ministro da Educação, Milton Ribeiro

  • em



Reportagem do jornal Folha de S.Paulo revela áudio atribuído ao ministro da Educação, Milton Ribeiro, sobre liberação de verbas para Prefeituras via negociação feita por pastores e por determinação do presidente Bolsonaro

 

Senadores do PT e do PSDB, além de deputados do PSB e da União Brasil, ingressaram, nesta terça-feira (22), com medidas na Justiça contra o ministro da Educação, Milton Ribeiro, por suspeita de favorecimento a pedidos de repasses de verba federal intermediados por dois pastores que não têm cargos público no MEC.

 

A reportagem publicada pela Folha, nessa segunda-feira (21), revela um áudio atribuído ao ministro, em que Ribeiro diz, numa reunião, que o governo prioriza prefeituras cujos pedidos de liberação de verbas foram negociados pelos pastores Gilmar Santos e Arilton Moura. O ministro teria afirmado ainda, segundo o áudio, que atende a demandas dos religiosos por determinação do presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

O senador Fabiano Contarato (PT-ES) apresentou notícia-crime ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que a Corte requeira ao Procurador-Geral da República (PGR) a abertura de inquérito investigativo por eventual infração penal, além da possível propositura de ação civil pública em razão de ato de improbidade administrativa.

 

O senador também pede que o PGR realize a oitiva de todos os envolvidos, incluindo o próprio ministro, o Presidente da República e os pastores. “A ação do ministro da Educação exige instauração de inquérito penal para apuração da ilegalidade dos atos noticiados. É preciso investigar se a solicitação de favorecimento veio do presidente Jair Bolsonaro; e como a liberação de verba teria contrapartida de apoio em construção de igrejas”, afirmou o senador.

 

O senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Felipe Rigoni (União Brasil-ES) e o secretário municipal de Educação do Rio de Janeiro, Renan Ferreirinha (PSD-RJ), entraram com representação diretamente na Procuradoria-Geral da República (PGR) por improbidade administrativa.

 

Em nota divulgada na tarde dessa terça (22), Ribeiro negou haver favorecimento de repasses ou influência religiosa – o ministro também é pastor. O ministro não fez referências ao conteúdo do áudio, mas disse que Bolsonaro “não pediu atendimento preferencial a ninguém”.

 

(*) Por Vandson Lima e Renan Truffi, Valor — Brasília




SEJA UM AMIGO DO JORNAL BRASIL POPULAR

 

O Jornal Brasil Popular apresenta fatos e acontecimentos da conjuntura brasileira a partir de uma visão baseada nos princípios éticos humanitários, defende as conquistas populares, a democracia, a justiça social, a soberania, o Estado nacional desenvolvido, proprietário de suas riquezas e distribuição de renda a sua população. Busca divulgar a notícia verdadeira, que fortalece a consciência nacional em torno de um projeto de nação independente e soberana.  Você pode nos ajudar aqui:

 

• Banco do Brasil
Agência: 2901-7
Conta corrente: 41129-9

• BRB

 

Agência: 105
Conta corrente: 105-031566-6 e pelo

• PIX: 23.147.573.0001-48
Associação do Jornal Brasil Popular – CNPJ 23147573.0001-48

 

E pode seguir, curtir e compartilhar nossas redes aqui:

📷 https://www.instagram.com/jornalbrasilpopular/

🎞️ https://youtube.com/channel/UCc1mRmPhp-4zKKHEZlgrzMg

📱 https://www.facebook.com/jbrasilpopular/

💻 https://www.brasilpopular.com/

📰🇧🇷BRASIL POPULAR, um jornal que abraça grandes causas! Do tamanho do Brasil e do nosso povo!

🔊 💻📱Ajude a propagar as notícias certas => JORNAL BRASIL POPULAR 📰🇧🇷

Precisamos do seu apoio para seguir adiante com o debate de ideias, clique aqui e contribua.

  • Compartilhe

Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *