Nesta segunda-feira (18), às 19 horas, a Auditoria Cidadã da Dívida discutiu, numa live, a maior investigação da história do Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ), que encontrou empresas em paraísos fiscais (offshores) ligadas a diversas autoridades mundiais, incluindo aí o ministro da Economia, Paulo Guedes; e o Presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto.
A investigação apontou as duas autoridades brasileiras com aplicações financeiras milionárias em paraíso fiscal nas Ilhas Virgens Britânicas. Apesar de não ser ilícito ter offshores em paraísos fiscais, quando se trata de autoridades do Governo, responsáveis pela condução da política econômica do País, as normas do serviço público e a Lei de Conflito de Interesses proíbe que membros da cúpula do governo mantenham esse tipo de negócio. O caso sugere que pode ter havido autofavorecimento.
Para debater o tema, a coordenadora nacional da ACD, Maria Lucia Fattorelli, conversou com o jornalista Beto Almeida, diretor Telesur e da TV Comunitária de Brasília, presidente do Jornal Brasil Popular e analista internacional.
A conversa flui de maneira suave e clara, de forma que explica a relação desse fato com os projetos aprovados e que tramitam no Congresso Nacional, como PL 5.387/2019 (sobre o mercado de câmbio brasileiro, o capital brasileiro no exterior, o capital estrangeiro no País e a prestação de informações ao Banco Central) e o PL 2.505/2021 (10887/2018) que enfraquece o combate à corrupção ao desmontar a Lei de Improbidade Administrativa passando a exigir prova de intenção para a punição de atos de improbidade, além de novos prazos de prescrição que beneficiam políticos investigados, entre outros.
Além deste link, a seguir, para o You Tube, você também pode assitir à entrevista pelo Facebook da ACD.
Confira: