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Cidade de Liège, na Bélgica, corta relações com o Estado de Israel

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A moção apresentada pelo Partido do Trabalho da Bélgica no Município de Liège apela ao corte de relações até que as autoridades israelitas «ponham fim às violações dos direitos do povo palestiniano»

 

 

Na passada segunda-feira, 24 de Abril, a cidade belga juntou-se a outras cidades europeias que cortaram relações com o Estado de Israel ou boicotaram as importações de bens e serviços israelitas produzidos nos colonatos.

 

 

Ao suspender, de forma temporária, as relações com o Estado de Israel e todas as instituições israelitas, o Município de Liège declara o seu apoio «ao povo palestiniano, que sofre o apartheid, a colonização e a ocupação militar», lê-se no portal charleroi-pourlapalestine.be.

 

 

O texto da moção, apresentada pelo Partido do Trabalho da Bélgica (PTB/PVDA), foi aprovado por maioria, contando com os votos do PS e dos Verdes na condenação das violações dos direitos do povo palestiniano e na exigência do respeito pleno pelo direito internacional e as diversas resoluções das Nações Unidas.

 

 

Reconhecendo a Nakba (catástrofe) associada à criação do Estado de Israel e o direito dos palestinianos ao retorno, sublinhando que cerca de 650 mil judeus israelitas vivem ilegalmente em colonatos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental ocupadas, denunciando a ocupação e a discriminação a que os palestinianos são submetidos, o texto elenca uma série de violações cometidas por Israel, que servem para fundamentar a decisão tomada pelo município.

 

Raoul Hedebouw, presidente do PTB/PVDA, considerou a mobilização fundamental para a decisão adoptada pela cidade de Liège em apoio ao povo palestiniano // charleroi-pourlapalestine.be
Raoul Hedebouw, presidente do PTB/PVDA, considerou a mobilização fundamental para a decisão adoptada pela cidade de Liège em apoio ao povo palestiniano // charleroi-pourlapalestine.be

 

 

O movimento palestiniano de Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) congratulou-se com a decisão do quarto maior município belga, inserido na terceira maior aglomeração urbana do país, depois de Bruxelas e Antuérpia.

 

 

Num comunicado divulgado esta terça-feira, o movimento BDS aplaudiu o «trabalho incansável da sociedade civil belga, que tornou esta decisão possível», e apelou a outras cidades europeias para que sigam os exemplos dados por Barcelona, Oslo e Liège «no apoio à luta palestiniana para desmantelar o apartheid».

 

 

Também na terça-feira, Raoul Hedebouw, presidente do partido de esquerda belga, aplaudiu a decisão tomada, sublinhando que se trata de uma «posição firme contra o apartheid israelita».

 

 

Afirmando que se trata, no fundo, de plasmar o apoio da cidade ao povo palestiniano, Hedebouw destacou a importância da mobilização, na medida em que a «pressão» do povo de Liège «fez a diferença».




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