Pesquisadores do Laboratório de Biologia Molecular, da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), e do Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS/Fiocruz) confirmaram a presença da variante Ômicron em 91 das 95 amostras selecionadas entre os testes positivos realizados nos trabalhadores da indústria do Estado do Rio de Janeiro neste início de ano. Foram feitos 567 testes, dos quais 245 deram positivo para a Covid-19.
Destes, foram selecionadas 95 amostras para o sequenciamento genético do SARS-CoV-2, que indica qual a variante presente. Somente quatro eram da variante Delta, predominante em 2021. As demais eram da Ômicron, que chegou ao Brasil no fim de 2021. O sequenciamento utilizou amostras com alta carga viral, o que facilita a detecção da variante.
A pesquisa usou 92 amostras positivas para a Covid-19 do mês de janeiro e três coletadas no fim do ano passado. A variante Delta foi predominante em 2021, entretanto, apenas uma amostra, dentre as 92 sequenciadas em janeiro, era da variante. Todas as demais eram da nova variante Ômicron, da linhagem BA.1. Porém, não foi detectada a linhagem BA.2, já encontrada na Europa.
O levantamento confirma a percepção do crescimento da Ômicron e de sua alta transmissibilidade. Os pesquisadores alertam para a importância da vacinação e da manutenção dos protocolos de segurança e cuidados contra a Covid-19 nos ambientes laborais.
Devido aos novos casos da doença em todo o Estado do Rio, o levantamento produzido pela Firjan aponta para a perda potencial na indústria fluminense que pode chegar a R$ 260 milhões em apenas 1 mês. O cálculo considera o valor da produção diária por trabalhador da indústria, o protocolo de segurança – com isolamento social de pelo menos 5 dias – e a média móvel de 4.288 novos casos de Covid-19 confirmados no Estado do Rio de 23 de dezembro a 10 de janeiro.
Pesquisador chefe do Centro de Inovação SESI em Saúde Ocupacional (CIS SO), ligado à Firjan Sesi, Sergio Kuriyama, reforça a necessidade de testagem de forma periódica para a verificação da escalada de casos. “Conforme dados de testagem da Firjan, a contaminação pela Ômicron fez com que os casos positivos de Covid na indústria alcançassem 43% das amostras de janeiro, enquanto a maior taxa de contaminação nos anos de 2020 e 2021 foi de 8,6% em junho de 2020”, destaca Kuriyama.
O sequenciamento feito no Lab Biomol, sob orientação do CDTS, é fruto de um memorando de entendimento entre a federação e a Fiocruz. O pesquisador da Fiocruz, Thiago Moreno, alerta para o trabalho de sequenciamento dos casos positivos de SARS-CoV-2, como forma de detectar as novas variantes e adoção dos protocolos de segurança.
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