A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro confirmou dois casos da cepa, totalizando quatro casos no País. A Ásia e a Europa já registram um aumento de casos de covid-19 provocados pela BA.2.
Cientistas suspeitam que a subvariante da ômicron seja ainda mais transmissível do que as anteriores. Um estudo realizado por cientistas da Dinamarca apontou para o fato de que essa subvariante é 33% mais infecciosa que a cepa predominante no mundo, a BA.1.
Não está claro onde a BA.2 surgiu, porém, a mutação foi detectada, inicialmente, na Austrália, África do Sul e Canadá.
Até agora, a Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que a BA.1 é a responsável pela maior parte de contaminações com a variante ômicron, mas, a BA.2 tem ganhado terreno e se espalhando rapidamente pelo mundo.
Mais perigosa?
A pergunta mais importante quando se fala de uma nova variante ou sublinhagem é sobre o perigo para a saúde pública, porém, ainda não se sabe sobre a virulência desta linhagem.
Um estudo realizado por cientistas da Dinamarca apontou que a subvariante BA.2 é mais contagiosa que a ômicron “original” (BA.1). O levantamento concluiu que as pessoas infectadas com a subvariante BA.2 tinham 33% mais chance de infectar outras pessoas, em comparação com as infectadas com BA.1.
Porém, mais estudos ainda são necessários para entender melhor as propriedades de BA.2, incluindo avaliações comparativas entre a BA.2 e a BA.1 para descobrir características-chave como escape imune e virulência no organismo. Até o momento, nenhum novo sintoma foi identificado.
Autoridades de saúde dinamarquesas informaram que, em análises iniciais, não foi observado um aumento no número de hospitalizações pela BA.2 em comparação com a BA.1. No entanto, o número de contaminações e mortes continua em alta no mundo e no Brasil, ou seja, qualquer variante da covid-19 é altamente perigosa e letal.
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