Observatório lista “feitos” do ex-presidente que culminaram em colapso ambiental e cobra respostas e punições para a “boiada”
O Observatório do Clima (OC) publicou ontem (27) o relatório “Nunca Mais Outra Vez“, em que analisa a condução da política ambiental pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). “Ele rasgou a agenda do meio ambiente“, resume a entidade. O texto reúne dados que evidenciam a afirmação. Entre eles, o maior aumento de desmatamento na Amazônia de um mandato presidencial desde o início da série histórica. A taxa de devastação aumentou 60% em apenas quatro anos.
A entidade cobra respostas e punições para a “boiada” bolsonarista, nas palavras do ex-ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro Ricardo Salles. “Está claro que a destruição ambiental promovida nos últimos quatro anos foi planejada e cumprida de forma consciente, assim como as ações genocidas contra os povos indígenas. Chegou a hora de investigar e punir os responsáveis, para que o Brasil não se esqueça, e para que nunca se repita”, afirma o secretário-executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini.
Indicadores de desempenho
- Maior aumento de desmatamento na Amazônia em um mandato presidencial desde o início da série histórica (60% em relação ao período anterior);
- Maior alta nas emissões de gases estufa em 19 anos;
- Redução de quase 40% nas multas por desmatamento na Amazônia;
- Nem um centímetro de terra indígena demarcado;
- Aumento de 212% nas invasões e de 125% no garimpo em Terras Indígenas;
- Recorde na violência no campo;
- Redução da ambição climática brasileira no Acordo de Paris.
Boiada trágica
A publicação soma-se a um conjunto de três relatórios do OC durante o governo anterior. O primeiro deles, em tom profético, lançado em 2019, é intitulado O Pior Está Por Vir. Já o segundo, Passando a Boiada, “documentou como a pauta ambiental e climática brasileira sofria retrocessos inimagináveis e em escala assustadora”, afirma a entidade. O terceiro documento recebeu título de A Conta Chegou, em referência ao descrédito do ex-presidente diante da comunidade internacional.
Agora, o texto mais recente resume “retrocessos históricos” e aponta para medidas emergenciais que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode adotar para reverter o cenário. “Rever a NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada, o compromisso no Acordo de Paris), eliminando a ‘pedalada’ de Bolsonaro que diminuiu a ambição de redução de emissões do Brasil; barrar o ‘Pacote da Destruição’ (os projetos de lei ecocidas que tramitam no Parlamento); e anular a licença prévia da BR-319, concedida irregularmente pelo Ibama sob Bolsonaro.”
Por fim, o OC faz homenagem ao indigenista Bruno Pereira e ao jornalista britânico Dom Phillips, assassinados em razão do ativismo na proteção ambiental. “Nunca mais outra vez adiciona uma nota sombria à coleção: o assassinato do jornalista britânico Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Pereira em Atalaia do Norte, no Amazonas, vítimas de um enredo para nunca mais se repetir.”
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