Sequenciando meu ciclo de releitura da obra-prima “Aprendendo com a própria história v.I”, de Paulo Freire e Sérgio Guimarães.
Como se diz na língua de Shkspr, last but not least, ou na do nosso Gregório de Matos, por último mas não menos importante, na página 88 do livro deparo com o nome de Francisco Weffort, que tempos depois se tornaria genro de Paulo Freire, se casando com Madalena.
Em Brasília, outubro de 1998, exercia como militante na campanha eleitoral apoiando a candidatura do economista e militante da causa cubana [CDR-I*] Afonso Magalhães a deputado distrital pelo PT.
Aproveitando a estadia na cidade encaminhei projeto, intitulado “Implementação e Desenvolvimento da Casa da Cultura Antonio Lisboa de Morais”, ao Ministério da Cultura.
Ato contínuo, transmiti fax [precursor do e-mail e sucessor do telegrama] para Clodomir Morais, naquela época passando temporada no México, acompanhado de sua querida companheira Jacinta C. B. Correia, na Universidad Autónoma Chapingo, Departamento de Sociologia, Coordenação de Pós-graduação.
Como eu sabia, de cor e salteado, da grande amizade que unia Morais a Weffort, pedi a ele que desse um toque para o ministro acerca do referido projeto então tramitando nos bastidores do MinC.
Feita a ponte Santa Maria-Chapingo-BsB, deu no que deu: no apagar das luzes daquele ano, o ministério liberou 35 mil reais para a CASA, naquela altura do campeonato afundada na UTI, exalando os últimos suspiros, quase colapsando enfim.
Mais uma reviravolta por cima, fênixando…
Na esteira desse arranque se seguiram mais outros três selecionados pelo mesmo ministério, numa prova incontestável de que os recursos financeiros foram aplicados fidedignamente no concernente ao que rezavam os projetos.
Meses depois o companheiro velho de guerra Domingos Leonelli me disse que, em um encontro com o ministro numa cidade da Bahia, este afirmou que o MinC estava “ajudando uma entidade cultural de esquerda em Santa Maria da Vitória”.
E olha que estávamos na era FHC, com o extinto ACMalvadeza cantando de galo no Palácio do Planalto.
Sem vacilação, agarramos o pião com a unha e serramos por cima, agitando acrobacias pra escapar da corda bamba.
Ponto, data, [supra]firma.
Biblioteca Campesina, 20 maio 2023
*Comitê de Defesa da Revolução Cubana – Internacionalista [CDR-I]
(*) Por Joaquim Lisboa Neto, coordenador na Biblioteca Campesina, em Santa Maria da Vitória, Bahia; ativista político de esquerda, militante em prol da soberania nacional.
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