O governo nicaraguense desmente grupo de peritos em direitos humanos das Nações Unidas
por Redação – Jornal Brasil Popular em
Alguns dias após a mídia empresarial nacional e internacional divulgar um relatório do “grupo de peritos em direitos humanos”, da Organização das Nações Unidas (ONU), acusando o governo da Nicarágua de violações de direitos humanos e de crime contra a humanidade, o Governo de Reconciliação e Unidade Nacional nicaraguense divulgou um documento em que questiona, desmente e denuncia a ingerência das Nações Unidas no país.
No documento endereçado a Václav Bálek, presidente do conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, o governo da Nicarágua afirma que “estamos convencidos de que o referido grupo não é mais do que uma cortina para parecer legalidade inexistente nos relatórios que elaboram sobre Nicarágua e pelo qual reiteramos que os insumos de estes, são alinhamentos dos setores e mídia de oposição em nosso país, que divulgam situações e fatos subjetivos, desvirtuados e falsos, sobre nossa realidade; agindo sob as diretrizes das potências imperiais, cuja única finalidade é ferirnossa Independência e Soberania, bem como intervir na nossa Nação”.
No início de março, o tal “grupo de peritos em direitos humanos” sobre a Nicarágua da ONU divulgou um relatório em que afirma que violações de direitos humanos que configuram crimes contra a humanidade estão sendo cometidas contra civis na Nicarágua. O relatório das Nações Unidas foi divulgado quinta-feira (2/3/23).
Em matéria divulgada no site, a Telesur revela que o “o falso relatório da ONU será usado para justificar medidas econômicas e comerciais para prejudicar a economia da Nicarágua e o bem-estar de seu povo”. A Telesur também afirma que “o relatório dá continuidade aos padrões duplos, geralmente aplicados por instituições e organizações de direitos humanos norte-americanas e européias”.
Mostra ainda que, em entrevista concedida em junho de 2021 , o ministro das Relações Exteriores da Nicarágua, Denis Moncada, afirmou: “Vemos que o Alto Comissariado para os Direitos Humanos está sempre informando de forma distorcida, sem objetividade e, embora tenhamos enviado constantemente nossos relatórios, ela ignora o que a Nicarágua lhe informa e fica com o que dizem os Estados Unidos, que está acusando e usando mentiras e falsidades contra a Nicarágua”.
Pesquisa publicada no início de 2023 que mostra o sentimento público na Nicarágua em relação ao respeito aos seus direitos básicos.
PALAVRAS DA DELEGAÇÃO DA NICARÁGUA
NO CONSELHO DE DIREITOS HUMANOS;
DIÁLOGO INTERATIVO SOBRE O RELATÓRIO
DO GRUPO DE ESPECIALISTAS NA NICARÁGUA
6 de março, 2023.
Excelentíssimo Senhor Václav Bálek, Presidentedo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
Senhoras e Senhores Representantes dos Estados Membros, Representantes de Organismos Internacionais e Observadores.
Senhores designados unilateralmente como Membros do Grupo de Peritos sobre a Nicarágua.
O Governo de Reconciliação e Unidade Nacional manifesta formalmente diante este Fórum que a nossa República não aceitou, nem aceitaráa designação unilateral, parcial e imposta,em nome desta Organização, através do “Grupode Especialistas sobre a Nicarágua”; preparar qualquer relatório sobre Direitos Humanos em nosso País.
Estamos convencidos de que o referido Grupo não é maisdo que uma cortina para parecer legalidade inexistente nos relatórios que elaboram sobre Nicarágua e pelo qual reiteramos que osinsumos de estes, são alinhamentos dos setorese mídia de oposição em nosso país, que divulgam situações e fatos subjetivos, desvirtuados e falsos, sobre nossa realidade; agindo sob as diretrizes das potências imperiais, cuja única finalidade é ferirnossa Independência e Soberania, bem como intervir na nossa Nação.
Não aceitamos reporte nenhum do unilateralmentedenominado “Grupo de Especialistas”, por ser subjetivose contráriosaos interesses supremos de nossoPaís, na procura do Bem Viver, em toda a dimensão que isso implica.
Somos ciumentos dosavanços que com muito esforço conseguimos e não permitiremos que essesreportesmal-intencionados continuem desqualificando e denegrindo nossas Autoridades,Instituições, nem ao nosso Ordenamento Jurídico.
As recomendações deste Grupo não refletemos avanços consideráveis que em termos dos Direitos Humanos mais elementares (como Educação, Saúde, Direitos da Mulher, EnergiaEletricidade, luta contra a Pobreza Extrema, etc.)foram executados em nosso país, então;quaisquer recomendações que possam apresentar,carece de objetividade e até mesmo coercitivo, com a finalidadede desintegrar nossa visãode País, em busca do bem-estar de todos os nicaraguenses.
Apesar do exposto, compartilhamos que esses relatórios não nos desencorajam, nem nos intimidam, se não todoo contrário; nos fortalecem em nossa decisãocontinuar caminhando firme, na luta para atingir o máximo nível de nossa Democracia política, econômica e social.
Somos um País pacífico, decente e decoroso coma Comunidade Internacional, onde apenas defendemoso respeito ao Direito Internacional, pelo qualpedimos a este Grupo; respeito e tratamento igualitário.
Muito obrigado.
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