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O adeus à atriz Aracy Balabanian

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O velório de Aracy Balabanian foi realizado nessa terça-feira (8), no Salão Assyrio do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, entre 10 e 13h. O caixão saiu por volta das 13h15, com fãs se aglomerando na frente do teatro aplaudindo a atriz.

 

O velório foi aberto ao público. Em cerimônia restrita a amigos e parentes, o corpo da atriz foi cremeado no Cemitério do Caju.

Famosos como Luís Miranda e Mariana Ximenes foram ao velório se despedir da atriz. A atriz Marisa Orth, companheira de “Sai de Baixo”, chorou muito e agradeceu Aracy.

 

Balabanian morreu na segunda-feira (7/8), aos 83 anos, no Rio de Janeiro. Ela estava internada na Clínica São Vicente, no bairro da Gávea, no Rio de Janeiro e tratava de um câncer de pulmão, que descobriu no fim de 2022.

 

Segundo apuração da revista Veja, entre suas personagens mais memoráveis estão Dona Armênia, que apareceu nas novelas Rainha da Sucata (1990) e Deus nos Acuda (1992), ambas escritas por Silvio de Abreu; e Cassandra Mathias, do humorístico Sai de Baixo (1996-2002).

 

Seu último trabalho da veterana na TV foi no especial de fim de ano Globo de 2019, Juntos a Magia Acontece, em que interpretou a personagem Dona Rosa. Com mais de 60 anos de carreira, a atriz estrelou dezenas de novelas e peças de teatro.

 

Descendente de armênios que imigraram para o Brasil, Aracy nasceu em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, em 22 de fevereiro de 1940, e se interessou pela arte ao assistir a apresentações de circo, que a encantava principalmente pelos arcos dramáticos finais — a contragosto de sua família.

 

 

Filha de um comerciante que vendia calçados e malas, ela se mudou com a família para São Paulo aos 10 anos, para que seus irmãos mais velhos pudessem estudar.

 

 

No colégio, aos 14 anos, a jovem assistiu a uma palestra de Augusto Boal, que despertou de vez a vontade de atuar ao chamá-la para fazer uns testes no Teatro Arena, com um grupo de teatro formado por estudantes.

 

 

Na audição, quem estava fazendo os testes era Beatriz Segall (1926-2018), e Aracy passou. Suas apresentações renderam críticas positivas, que a chamavam de grande revelação dos palcos aos 16 anos.

 

 

Anos depois, ela se formou pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo, a USP.

 

 

A atriz continuou sua carreira artística no teatro, brilhando em espetáculos do grupo Teatro Brasileiro de Comédia, o TBC, como Os Ossos do Barão (1963), de Jorge Andrade, e o musical Hair (1969), dirigido por Ademar Guerra.

 

 

Na TV, estreou em uma versão teleteatral pioneira da TV Tupi, com a obra Antígona (1964), de Sófocles. Seu primeiro trabalho na Globo foi na novela Primeiro Amor (1972).

 

 

Ela teve uma breve passagem pela Manchete, integrando o elenco de Mania de Querer (1986) e Helena (1987). A atriz voltou para a Globo em 1989, interpretando Maria Fromet em Que Rei Sou Eu?

 

 

Também marcou a memória do público com sua Gabriela, do programa infantil Vila Sésamo, em 1973.

 

 

Em 1990, Aracy Balanabian conquistou o país com a Dona Armênia, personagem de Rainha da Sucata que era uma mãe controladora de três filhos.

 

Ela emprestou o sotaque e alguns costumes armênios da família à trama de Silvio de Abreu. O sucesso da atriz e do bordão “na chon”, que Armênia gritava para falar que colocaria a empresa de sucata na novela no chão, fizeram com que a personagem voltasse em Deus nos Acuda, de 1992.

 

 

“Minha mãe era uma mulher toda aplicada, mas nós tínhamos uma vizinha que falava muito alto, que se metia na vida de todo mundo. Então, eu fiz um pouco assim. Foi uma loucura o sucesso da personagem”, relembrou ela em uma entrevista.

 

 

Outro papel marcante foi a manipuladora Filomena de A Próxima Vítima (1995), que lhe rendeu o prêmio de melhor atriz da Associação Paulista de Críticos de Arte. Memorável também foi a Cassandra de Sai de Baixo, sitcom que unia TV e teatro.

 

O programa, exibido no domingo à noite, era gravado em um teatro com plateia e incorporava risos e improvisos do elenco.

 

 

Com piadas que hoje são consideradas politicamente incorretas sobre mulheres serem burras e pobres abomináveis, o programa ficou marcado pela boa dinâmica do elenco, composto por Miguel Falabella, Marisa Orth, Tom Cavalcanti, Luís Gustavo e Aracy.

 

 

A atriz será cremada em cerimônia fechada a amigos e parentes no Cemitério do Caju.

 




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