Uma das vítimas foi identificada como Clara Isabel Samudio Perafán, líder do povoado de San Joaquín em Mercaderes.
O Instituto para o Desenvolvimento da Paz da Colômbia (Indepaz) denunciou nesta sexta-feira o assassinato de dois líderes, um deles no departamento de Cauca e outro no departamento de Valle del Cauca, no sudoeste do país.
De acordo com o instituto, a primeira vítima foi identificada como Clara Isabel Samudio Perafán, 34 anos, líder na aldeia de San Joaquín em Mercaderes, em Cauca.
“Ele participou de trabalhos sociais em benefício dos camponeses, ajudou a arrecadar fundos e produtos agrícolas das fazendas para atividades comunitárias”, detalhou o Indepaz.
Clara Isabel Samudio Perafán
09/06/22
Mercaderes, CaucaClara Isabel Samudio Perafán era una reconocida lideresa en el corregimiento de San Joaquín en Mercaderes.
Clara Isabel serían 85 los líderes/as y defensores de DDHH asesinados en 2022 y 1312 desde la firma del acuerdo. pic.twitter.com/mJyEE21HpM
— INDEPAZ (@Indepaz) June 10, 2022
Samudio foi assassinada por um homem armado enquanto trabalhava como segurança em uma escola, fazendo dela a 85ª líder morta em 2022.
A segunda vítima foi identificada como José Ernesto Cuetia Yajue, que era um ancião ancestral, médico tradicional e representante da Fundação Sonrisas Vidas Sin Fronteras.
Jose Ernesto Cuetia Yajue
06/06/22
Florida, Valle del CaucaCon Jose Ernesto Cuetia Yajue serían 86 los líderes/as y defensores de DDHH asesinados en 2022 y 1313 desde la firma del acuerdo. pic.twitter.com/Tb6q6CN6Bz
— INDEPAZ (@Indepaz) June 10, 2022
De acordo com o Indepas, Cuetia foi morto por um grupo de indivíduos armados que atirou contra ele várias vezes enquanto estava perto de um estabelecimento público, no município de El Llanito, no município de La Florida del Valle del Cauca. Com ele, sobe para 86 o número de líderes assassinados este ano na Colômbia.
Até agora, o Indepaz registrou 1.313 líderes e defensores de direitos humanos mortos desde a assinatura dos Acordos de Paz em 2016.
Os alertas precoces emitidos pelo Ombudsman colombiano para esses eventos referem-se ao risco eleitoral em Cauca e Valle del Cauca, onde a população enfrenta ameaças, imposição de conduta, restrições de mobilidade, extorsão e homicídios.
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