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Nossa melhor transição: passagem para a biopolítica

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Nos últimos anos, sob a presidência de um ex-capitão, tivemos a experiência da repetição cotidiana de atos e omissões necrófilas, da celebração direta e indireta da morte, com o desmonte institucional de espaços de cuidados da vida, com a desqualificação de recursos para a preservação da saúde como nosso PNI – o Plano Nacional de Imunização -, e de vacinas para proteger toda a população. No caso dramático da Covid-19, o Brasil deu um show de necrofilia, negligentemente convivendo com 700 mil mortes, grande parte delas evitáveis. E ainda vimos surtos de doenças há muito já erradicadas no país, por mera falta de cobertura vacinal.

 

 

No final de dezembro de 2021, mesmo com chuvas muito fortes no sul da Bahia, com muitos municípios em estado de emergência e mais de 430 mil pessoas duramente afetadas, o presidente da república em nada alterou suas férias em Santa Catarina, com custo de quase R$ 900 mil reais. O Brasil vem de um tempo de submersão na necropolítica, com incentivo ao ódio e ao individualismo.

 

 

Nesta semana, Lula entre Tarcísio de Freitas – Republicanos, Governador de São Paulo – e Felipe Augusto – PSDB, prefeito de S. Sebastião –, convocando à solidariedade e ao diálogo fecundo, compõe a imagem da biopolítica. A reunião de emergência foi chamada como resposta imediata às destruições causadas pelos temporais que se abateram sobre o litoral norte paulista e expressa com intensidade a opção pela vida e pela democracia afirmada fortemente por nosso Presidente. Lula interrompeu imediatamente um tempo que havia reservado a descanso durante os dias do carnaval, indo à região atingida e ao encontro da autoridade estadual e municipal, independentemente dos vínculos partidários envolvidos.

 

 

Lula já declarou que desejava cuidar do povo brasileiro e é tudo o que tem feito. Maior autoridade do país, Lula conduz a melhor de nossas transições: a passagem para a biopolítica, com a valorização da vida, da solidariedade, do amor superando o ódio, da generosidade e da paz. Lula é ainda mais inspirador, torna-se educador: para a sociedade, para a classe política. Age institucionalmente e assume o papel de proponente de novas formas do fazer político, de formador de sociabilidades, de cidadania, de democracia, um aprendizado permanente.

 

(*) Por Ana Liési Thurler, integra o Coletivo Direitos Humanos do PT-DF

 

 

 

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2 comentários

  1. Tenho muito orgulho de ter trabalhado muito, até altas horas para eleger o nosso Lula. Deus abençoe sempre, com muita saúde sucessos.

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