Do PT de Lula ao PL de Bolsonaro e o Podemos de Álvaro Dias, a impugnação do ex-juiz suspeito é quase uma unanimidade. Também está sendo impugnado seu “braço da Lava Jato”, o procurador Deltan Dallagnol, candidato a deputado federal.
O todo poderoso ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil), ex-ministro da justiça do Governo Bolsonaro, cai em desgraça no Paraná e, juntamente com seu parceiro de “Lava Jato” Daltan Dallagnol, vira alvo de dois pedidos de impugnação de candidatura ao Senado Federal, encaminhado ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, unindo os dois maiores adversários nas eleições de outubro: O Partido dos Trabalhadores, de Lula e o PL do atual presidente. Os dois, que perseguiram o ex-presidente Lula, e foram declarados suspeitos de parcialidade e abuso de autoridade pelo Supremo Tribunal Federal-STF, vão afundando no pantanal de lama que criaram e viram réus também no campo político. A primeira ação foi protocolada pelo advogado Oduwaldo Calixto, de Arapongas, no norte do estado, que concorre a uma vaga de deputado federal pelo Partido Liberal (PL) e a outra proposta pelo candidato do PT, Luiz Henrique Dias da Silva, de Foz do Iguaçu.
Para Calixto, na ânsia de poder e cego da visão política, Moro, que agia na “era lavajatista” ignorando o devido processo legal, cometeu também as mesmas trapalhadas políticas, mudando de partidos, de estados e domicílio eleitoral para ser presidente da república. Em ambos os processos, os autores alegam que o ex-juiz não cumpriu o prazo de seis meses antes da eleição de 2 de outubro deste ano para ter seu domicilio eleitoral no Paraná, porque teria se filiado ao novo partido (União Brasil) com o domicilio transferido para São Paulo, posteriormente recusado pela Justiça Eleitoral daquele estado.
De acordo com as ações, quando Moro deixou o PODEMOS para ingressar no União Brasil, com a perspectiva de concorrer às eleições de presidente da república pelo estado de São Paulo, transferiu o seu Título Eleitoral, juntamente com sua esposa Rosângela Moro – que ainda mantem o domicílio. Conforme Oduwaldo Calixto, quando teve seu domicilio eleitoral rejeitado em São Paulo, no dia 9 de junho, ele ainda sustentou com vários argumentos a tese de residência e vínculo com o estado desde 2021. Portanto, argumenta o autor, “não poderá disputar as eleições pelo seu estado de origem, que ele Moro renegou”, acrescentando que ele é casado com a advogada Rosângela Moro que firmou contrato de aluguel para ambos residirem em São Paulo.
Para o petista Luiz Henrique, embora a certidão de quitação eleitoral apesentada por Curitiba seja datada de 15112021, a verdade é que ele interrompeu essa contagem quando mudou o domicílio para São Paulo no período que vai da transferência até o trânsito em julgado da decisão que cancelou o deferimento, de forma que seu domicílio no Paraná passa a ser de 09 62022, não preenchendo as condições de elegibilidade, de seis meses, previsto no texto constitucional, devendo ter seu pedido de registro indeferido.
A denúncia foi amplamente divulgada pelo jornal Tribuna do Norte, do Paraná, que também investiga o pedido de impugnação do registro do ex-procurador lavajatista Deltam Martinazzo Dallagnol, candidato a deputado federal pelo partido PODEMOS, do Senador Álvaro Dias, por diversas irregularidades apontadas pelo Tribunal de Contas da União – TCU, contra ele, no comando da Força Tarefa da Lava Jato, no Paraná. Na época, Dallagnol cometeu diversas irregularidades e desvios de recursos públicos para perseguir e prender o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e outros dirigentes do Partido dos Trabalhadores, cujos processos foram todos anulados pelo STF, a Suprema Corte.
Hoje, o ex-presidente Lula teve seus direitos políticos restabelecidos e lidera todas as pesquisas de opinião com possibilidades de vitória ainda no primeiro turno, enquanto seus algozes enfrentam todo o tipo de dificuldades, inclusive os pedidos de impugnação acolhidos pelo Tribunal Regional Eleitoral e pelo Ministério Público: ‘É a volta do cipó de aroeira no lombo de quem mandou dar”, comenta um analista político da imprensa paranaense, lembrando o bordão criado por Geraldo Vandré.
(*) Osni Calixto, jornalista e escritor e trabalha na Assessoria da Liderança do PT no Senador Federal
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