O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou que pode romper relações diplomáticas com Israel e que seu governo “não apoia genocídios”. As declarações, publicadas pelo mandatário em suas redes sociais neste domingo (15), vêm após o governo israelense convocar a embaixadora da Colômbia no país, Margarita Manjarrez, para prestar esclarecimentos por conta das críticas de Petro aos ataques de Israel à Faixa de Gaza.
No meio diplomático, o ato de convocar o embaixador de determinado país representa uma medida de desagravo e costuma gerar tensões entre os governos envolvidos. Além disso, o governo israelense anunciou a suspensão de exportações de “materiais de segurança” à Colômbia em represália à postura de Petro.
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No domingo, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Lior Haiat, afirmou que o país “condena as declarações do presidente que refletem um apoio às atrocidades cometidas pelos terroristas do Hamas, reanimam o antissemitismo, afetam os representantes do Estado de Israel e ameaçam a paz da comunidade judaica na Colômbia”.
Petro, por sua vez, disse que “o presidente da Colômbia não pode ser insultado” e que “se tivermos que suspender relações exteriores com Israel, suspenderemos; não apoiamos genocídios”.
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Além disso, o mandatário mencionou a atuação dos ex-militares israelenses Yair Klein e Rafi Eitan, que trabalharam como mercenários e prestaram serviços a grupos paramilitares colombianos na década de 1980. “Algum dia, o exército e o governo de Israel nos pedirão perdão pelo que seus homens fizeram em nossa terra desatando o genocídio”, disse.
Conhecido por sua postura em defesa da causa palestina, o presidente colombiano vem se pronunciando contra os ataques israelenses à Gaza desde o início das operações. No entanto, uma publicação feita por Petro na última segunda-feira (9) foi o que desencadeou a reação do governo israelense.
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O mandatário colombiano repercutiu declarações do ministro da Defesa de Israel, Yoav Galant, anunciando um bloqueio total contra Gaza e dizendo que o país estaria “lutando contra animais humanos”.
“Isso era o que os nazistas diziam dos judeus”, escreveu Petro. “Os povos democráticos não podem permitir que o nazismo se restabeleça na política internacional. Israelenses e palestinos são seres humanos sujeitos ao direito internacional”, disse.
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