Na segunda etapa de sua viagem à Europa, depois de Bruxelas, na Bélgica, o presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, visitou, nesta sexta-feira (25), tropas estadunidenses que reforçam a frente leste da Otan na Polônia. Os Estados Unidos querem mostrar o engajamento ocidental conjunto contra a invasão lançada por Moscou na Ucrânia.
A chegada de Biden, para os países membros da Otan, é sinal geoestratégico dos Estados Unidos, que se apresentam ao mundo, desde janeiro de 1947, primeira fase da Guerra Fria, como “protetor” do mundo “livre”. Biden desembarcou em Rzeszow, na Polônia, a 80 km da fronteira com a Ucrânia.
Nas primeiras horas da visita de dois dias ao país, Biden se reuniu com tropas dos EUA baseadas em Josionka, comeu pizza com soldados de uma divisão legendária, a primeira a pisar na Normandia, em 1944. Soldados que defendem os interesses do Ocidente, destacou o presidente.
Na fala, ele levou o mesmo discurso de sempre dos EUA para justificar invasões a territórios alheios, saqueios de riquezas de outros povos e a manutenção da guerra em outras regiões do mundo para apoiar a sua indústria bélica: “O que está em jogo é a liberdade que vocês querem deixar para seus filhos e netos”, disse.
O indivíduo visitou a Polônia para mostrar “a intenção dos Estados Unidos de defender cada centímetro do território da Otan”, ou seja, depois do golpe de Estado financiado pelos EUA na Ucrânia, em 2014, ele agora considera a Ucrânia propriedade da Otan e chama de “invasão” a defesa russa desse território.
Depois que a Rússia resolveu tomar uma atitude para impeder a anexação da Ucrânia pelos países da Otan, cujo líder são os Estados Unidos, Biden dobrou as tropas na região leste da Europa, que hoje chegam a 20 mil homens, 10.500 só na Polônia.
“Vocês estão no centro de uma luta entre democracias e oligarcas”, declarou o americano, referindo-se às sanções impostas a empresários russos próximos a Putin, desde a invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro.
Em visita oficial à Polônia, o presidente dos EUA elogiou a coragem do povo ucraniano que apoia o golpe de Estado de 2014, que, segundo ele, relembra os acontecimentos na Praça da Paz Celestial, na China.
“Criminoso de guerra” e submissão aos EUA
Ao presidente polonês Andrzej Duda, Biden reforçou a invasão do território ucraniano com a mensagem: “A coisa mais importante que podemos fazer (…) é manter a unidade das democracias em nossa determinação e nossos esforços para limitar a “barbárie” [?] de um homem que considero um criminoso de guerra”, disse.
Na quarta-feira (23), o governo estadunidens afirmou, oficialmente, que “membros das forças russas cometeram crimes de guerra na Ucrânia”, de acordo com o secretário de Estado Antony Blinken.
Diante de Joe Biden, o presidente polonês disse que “a Polônia se sente protegida pelos Estados Unidos”. “A sua presença aqui é testemunha da unidade no seio da Aliança Atlântica, de enorme apoio e da importância que os Estados Unidos têm para a estabilidade da paz mundial”, disse Duda.
“Os Estados Unidos são os pilares de nossa segurança”, teria dito o presidente polonês. Em Varsóvia, Biden participa de conversas com líderes poloneses e vai visitar um centro de recepção para refugiados ucranianos.
“Vim aqui para a Polônia para ver com meus próprios olhos a crise humanitária”, disse ele, ao se encontrar com funcionários de ONGs estadunidenses e polonesas.
Foto da capa/legenda: O presidente Joe Biden visita soldados americanos, em 25 de março de 2022, em Jasionka, Polônia. AP/Evan Vucci
(Com informações da AFP e rfI)
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