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Mutirão em roça comunitária do MST colhe 700 quilos de feijão agroecológico para doação no PR

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Alimento foi colhido em mutirão e vai ser servido nas Marmitas da Terra, distribuídas em Curitiba e Região Metropolitana

 

 

 

O trabalho coletivo gerou 700 quilos de feijão agroecológico, no primeiro sábado de fevereiro. Mais de 50 voluntários, entre integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e trabalhadores urbanos e estudantes, colheram o alimento em mutirão no Assentamento Contestado, na Lapa (PR).

 

“São duas variedades de feijão que plantamos na saída de outubro de 2021. Muito gratificante a produção dele. É o sentido de vir, somar e depois fazer a partilha”, afirmou Enivaldo da Silva Pena, morador do Contestado.

 

Respeitar seres humanos, a natureza, a terra e não ter relações de exploração: essa é a premissa dos itens agroecológicos. O feijão colhido será servido nas Marmitas da Terra entregues em Curitiba e Região Metropolitana. Desde maio de 2020, foram produzidas mais de 100 mil refeições na capital paranaense.

 

A ação faz parte da campanha nacional do MST de solidariedade a quem enfrenta a fome na pandemia. Por todo o estado, as comunidades do Movimento doaram mais de 800 toneladas de alimentos.

 

União para combater a fome

 

De acordo com o Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, organizado pela Rede PENSSAN, mais de 116,8 milhões de brasileiros estão em situação de insegurança alimentar. Os dados são de abril de 2021, momento em que o país havia voltado ao mapa da fome – e segue até hoje. Nesse contexto, o fortalecimento de laços entre campo e cidade se faz essencial para a produção de comida saudável.

 

A administradora Ana Paula Rodrigues, 37 anos, esteve pela primeira vez nos mutirões solidários. Segundo a voluntária, é enriquecedor entender como a plantação funciona. “Eu não tenho nenhuma experiência de envolvimento com a terra; agora tenho a possibilidade de fazer esse processo até chegar à mesa da gente”, disse.

 

O feijão é a base das refeições no Brasil. Nas Marmitas da Terra, é o primeiro alimento a ser servido. “Está aqui o feijão preto. Se algo que singulariza a maneira de se alimentar do brasileiro é o gosto pelo feijão preto. Esse feijão preto simboliza a agricultura do Brasil”, declarou o advogado Wilson Ramos Filho, voluntário no mutirão.

 

“Não tem nada mais obsceno na contemporaneidade o país que mais produz alimento estar no mapa da fome. As políticas públicas voltadas ao agronegócio para enriquecer as oligarquias de sempre contrastam com as necessidades mais primárias da população, que é o direito a poder se alimentar. O trabalho feito nesse assentamento e em todos os outros é fundamental”, completou.

 

Marmitas da Terra aproxima trabalhadores da cidade ao campo

 

As Marmitas da Terra surgiram no início da pandemia de Covid-19, em Curitiba. Professores, estudantes, integrantes de sindicatos, trabalhadores da cidade visitam o Assentamento Contestado, na Lapa, para aprender o processo agroecológico de produção de alimentos. Os mutirões solidários encerram com almoço coletivo e troca de experiências.

 

 

Todos os sábados, a equipe de voluntários sai cedo para trabalhar na roça e plantar e colher os alimentos que serão servidos na quarta-feira. As marmitas são distribuídas em praças centrais de Curitiba e ocupações urbanas da cidade e da Região Metropolitana. A luta pela democratização da terra, para que o camponês tenha seu espaço de trabalho, se alia à luta pela moradia, que visa dignidade para a população.

 

 

Em janeiro de 2021, mais de 4 toneladas de feijão agroecológico foram colhidas por integrantes das Marmitas da Terra. No próximo sábado, 12 de fevereiro, o coletivo pretende terminar a colheita do feijão.




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