Com o lema “Pela vida das mulheres, pelo fim do machismo e do racismo, lutamos por comida, emprego, saúde e educação. Bolsonaro e Ibaneis nunca mais!”, mulheres do DF e Entorno, voltam às ruas para marcar com lutas e protestos o 8 de Março, Dia Internacional da Mulher, reafirmando a urgência que esta parcela da sociedade tem de retirar do poder – federal e distrital – os governos que, como acusam, as matam com falta de emprego, comida, segurança, dignidade e por motivo de raça, etnia e orientação sexual.
Organizadas no 8M Unificadas do DF e Entorno, as ativistas que integram coletivos, partidos políticos, movimentos feministas e entidades diversas, retornam às manifestações de rua, por meio de atos descentralizados e em dias diferentes. A primeira atividade do grupo será hoje, 5, a partir das 14hs, com a Marcha das Mulheres Ceilânida-Taguatinga, que seguirá pela avenida Hélio Prates, o trajeto entre a Feira de Ceilândia e a Feira dos Goianos, em Taguatinga. As intervenções políticas serão rápidas e com equipes reduzidas, devido a pandemia do Coronavírus (Covid-19), já matou mais de 650 mil pessoas no país e segue contaminando quase 30 milhões.
No dia 8 de março, os atos feministas serão em dois momentos e em lugares estratégicos: às 11hs, terá o Ato Pela Vida das Mulheres, em frente ao Palácio do Buriti, para chamar a atenção do governo Ibaneis sobre o aumento das violências contra as mulheres, com altos índices de feminicídios. Á tarde, o ato será no Museu da República, a partir das 17h, com marcha pela Esplanada dos Ministérios, às 18h30.
Primeira manifestação presencial que as mulheres realizam após o início da pandemia da Covid-19, as atividades do 8 de Março são o resultado de um esforço político-organizativo de mulheres feministas em sua pluralidade: negras, brancas, indígenas, ciganas, quilombolas, trabalhadoras, desempregadas, periféricas, jovens, idosas, lésbicas, bissexuais e trans, entre outras.
Em manifesto deste ano, as ativistas do 8M Unificadas do DF e Entorno assim, se identificam: “Somos periféricas, somos rurais, trabalhadoras do campo e da cidade, somos chefas de família, negras, indígenas, quilombolas, ciganas, mulheres com deficiência ou mobilidade reduzida, carcerárias, de todas as gerações e sexualidades, de povos e comunidades tradicionais. Mas também somos as maiores vítimas da ignorância, do racismo e da violência de governos que não respeitam a nossa vida nem o direito que temos sobre os nossos corpos”.
Construção coletiva que tem se notabilizado nos últimos cinco anos, o 8M Unificadas DF e Entorno também promoverá manifestações nas redes sociais (com lives, vídeo-manifesto, áudio, cards e convocações), com críticas à falta de direitos, oportunidades, segurança e respeito aos corpos, expressões e existência das mulheres e com estratégias de resistência à pandemia.
De acordo com as organizadoras, a mobilização enfrenta os ataques à democracia, os retrocessos e o desmonte das políticas públicas para as mulheres, bem como má gestão da pandemia, tanto no DF, pelo governo Ibaneis, como no país, pelo governo Bolsonaro.
Em mais um trecho do manifesto, elas anunciam 2022 como mais um março de lutas, sendo necessário “localizar a situação trágica que enfrentamos de um governo fascista, racista e misógino”, que levou o Brasil de volta ao mapa da fome e da miséria. As ativistas exibem dados de um levantamento, divulgado no final de 2021, pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), indicando que 19,1 milhões de pessoas passam fome no Brasil.
Na avaliação das feministas, a política de morte do governo Bolsonaro engloba o ataque à ciência e aos profissionais de saúde, o atraso na compra de vacinas e insumos para a saúde, a ineficiência do Plano Nacional de Imunização contra o coronavírus, a falta de coordenação com estados e municípios para o controle da pandemia, e outros ataques à vida das mulheres, especialmente, negras e chefes de famílias.
O documento situa o momento atual como um dos mais críticos da história democrática brasileira. “Enfrentamos um governo que incentiva a violência, dissemina notícias falsas, insufla o racismo, o sexismo e a LBTfobia – transfobia, tem saudades da ditadura e exalta a tortura, promove o armamento e libera o uso de todo tipo de agrotóxico. Governo que ataca os povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais de matriz africana e ciganos; é inimigo número um do meio ambiente, e negligencia a maior crise sanitária já vivida por nossa geração. Um governo autoritário e negacionista, que persegue os setores populares mais vulneráveis e os movimentos sociais”, encerra o trecho.
Importância do 8 de Março
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Confira nos cartões a programação:
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