MST negocia com governo de Pernambuco desapropriação de 8 propriedades improdutivas ocupadas
por Brasil de Fato em
Propriedades, segundo o movimento, não cumpriam a função social e pertenciam ao governo do estado
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocupou, neste final de semana, oito propriedades em Pernambuco. De acordo com o movimento, as áreas não cumpriam a função social e pertenciam ao governo do estado ou à massa falida de usinas de açúcar.
As terras ficam na Região Metropolitana do Recife, na Zona da Mata, no Agreste e no Sertão do estado. Cerca de 2280 famílias estão participando dessas ocupações.
O movimento já iniciou o processo de negociação com o governo do estado. Os trabalhadores reivindicam a desapropriação dessas terras ocupadas e o assentamento de 65 mil famílias em 2023 que estão acampadas ao longo dos últimos 8 anos.
As ações em Pernambuco estão dentro da programação da Jornada Nacional de Lutas em Defesa da Reforma Agrária, uma mobilização articulada pelo MST para denunciar o trabalho análogo à escravidão e a fome, e em defesa da produção de alimentos saudáveis no campo.
Este ano, o lema da jornada é “Contra a fome e a escravidão: por Terra, Democracia e Meio Ambiente!”. Para isso, o MST tem promovido, ao longo desse mês, ações de solidariedade, ocupações, marchas e vigílias.
As ocupações em Pernambuco neste final de semana foram abordadas no programa Central do Brasil desta segunda-feira, que também destacou as vigílias e ocupações nas sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em diversas capitais, como Porto Alegre, Fortaleza e Belo Horizonte. Para saber detalhes dessas atividades, é só assistir ao programa, disponível logo abaixo.
Assista ao programa completo
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O programa Central do Brasil é uma produção do Brasil de Fato. Ele é exibido de segunda a sexta-feira, ao vivo, sempre às 12h30, pela Rede TVT e por emissoras parceiras espalhadas pelo país.
Foto da capa:Trabalhadores também reivindicam o assentamento de 65 mil famílias em 2023 que estão acampadas ao longo dos últimos 08 anos – Comunicação do MST
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