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Morre Nalu Faria: velório acontece neste domingo (8), em São Paulo

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Militante desde a década de 1970 do movimento feminista, Nalu Faria faleceu na sexta (6), vítima de uma parada cardíaca. Foi militante feminista do PT, membra da Sempreviva Organização Feminista e da Marcha Mundial das Mulheres

 

 

 

O velório da militante feminista Nalu Faria acontece neste domingo (8), em São Paulo (SP), no Galpão do Armazém do Campo, zona central da capital paulista, a partir das 10h. A cerimônia se estende até às 15h, quando haverá o deslocamento para o Crematório de Vila Alpina. A cremação está marcada para às 16h.

 

 

 

Ativista histórica pela luta feminista no País, a militante Nalu Faria morreu nessa sexta-feira (6). A morte foi comunicada pelas redes sociais da Marcha Mundial das Mulheres.

 

 

 

“No início da tarde teve uma parada cardíaca e não resistiu. Nalu estava internada desde o início de agosto, lutando para estabilizar seu quadro de saúde, com a garra e a determinação que conhecemos e que sempre marcou sua vida”, diz o comunicado. Não há informações sobre velório e sepultamento.

 

 

 

O governo federal emitiu uma nota de pesar, por intermédio da Secretaria-Geral da Presidência em que destaca a importância da militante na luta em defesa das mulheres. Nalu era integrante da coordenação-executiva do Conselho de Participação Social, o Conselhão, dirigente feminista e uma das fundadoras da Marcha Mundial das Mulheres e liderança do Partido dos Trabalhadores (PT):

 

 

Nalu Faria, integrante da coordenação-executiva do Conselho de Participação Social da Presidência da República, dirigente feminista da Marcha Mundial das Mulheres e importante liderança do Partido dos Trabalhadores. Em nome do Conselho de Participação Social e da Secretaria-Geral da Presidência da República lamento profundamente seu falecimento”.

 

 

 

Nalu era psicóloga e coordenadora da Sempreviva Organização Feminista (SOF). Formou gerações no feminismo popular e se tornou reconhecida internacionalmente, tendo atuado na construção de eventos como o Fórum Social Mundial e a Marcha das Margaridas. Prestigiada e reconhecida nacionalmente pelas décadas de atuação no movimento, Nalu foi coordenadora da Marcha Mundial das Mulheres e integrante da Sempreviva Organização Feminista (SOF).

 

 

 

Ela faleceu na sexta-feira (6) à tarde por causa de uma parada cardíaca, aos 64 anos. Estava internada desde o início de agosto. Ela iniciou sua militância na década de 1970, quando cursava psicologia em Uberaba (MG). Segundo ela própria relatou em entrevista concedida à Revista Estudos Feministas, em 2012, a primeira participação em uma manifestação pela  celebração do 8 de março aconteceu em 1980. Desde então, esta data se tornou indissociável de Nalu Faria.

 

 

“Essa grandeza nos conduz a olhar de forma muito aguda para a realidade vivida por nós, mulheres. De um lado, salta aos olhos como nós, mulheres, sustentamos a vida com o trabalho interminável, marcado por múltiplos afazeres simultâneos, precariedade, racismo, controles e imposições sem fim. Assim, as mulheres garantem o cuidado da vida na casa e na sociedade em geral, e atuam também na resistência aos ataques contra os territórios e às tentativas de destruição dos modos de vida. Todo esse trabalho tem uma dimensão invisível: as mulheres estão garantindo conexões entre as pessoas, os tempos, as gerações, os conhecimentos, os afetos”, escreveu Faria em artigo publicado no Brasil de Fato no ano passado.

 

O Armazém do Campo está localizado na Alameda Eduardo Prado, 474, Campos Elíseos, zona central de São Paulo.

 

Clique aqui e confira também a nota do Ministério das Mulheres

 

 

:: Em memória de Maria Mies: rebeldia e imaginação feminista ::

 




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