A Cooperativa de Apicultores de Tucano (Cooapit), responsável pela maior parte da produção do Território do Sisal, já recebeu investimentos de R$ 1,8 milhão por meio do Projeto Bahia Produtiva. Os recursos são destinados à ampliação do entreposto de beneficiamento e extração do mel, aquisição de maquinários, consultorias e capacitações. O resultado pode ser conferido no faturamento. Em 2020, cerca de 260 mil quilos de mel foram produzidos, gerando uma receita de R$2,5 milhões.
Na sexta-feira (15/10), durante evento realizado no município, representantes da Cooapit entregaram ao governador Rui Costa (PT) uma cesta com o mel em embalagens de 280 g, 500 g e 700 g, comercializadas em toda a Bahia. A cooperativa vende o mel de 1,4 kg e em sachês de 500 g e 1 kg, mas, a maior parte do produto, em média 80%, é exportada para países como Estados Unidos da América (EUA) e Alemanha.
A Cooapit foi inaugurada, em 2015, pelo governo petista. A ampliação do entreposto garantiu estrutura adequada para extração e beneficiamento do mel, até mesmo com o novo maquinário, que envolve centrífuga, mesa desoperculadora, homogeneizador e nove decantadores. Estão em construção uma usina de beneficiamento de cera e uma sede para uma Associação de Apicultores do Município de Quijingue.
Conta, ainda, com um caminhão para transporte de mel, colmeias e Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater), com acompanhamento de Agentes Comunitários de Apicultura (ACA). Com isso, os 120 cooperados têm hoje uma média de R$1,7 mil de renda mensal.
Segundo o chefe de gabinete da SDR, Jeandro Ribeiro, com o apoio do governo estadual, a Cooapit já está em fase de consolidação e de independência de investimento externos. “Uma decisão acertada do governo Costa foi o de fazer esse tipo de investimento, oportunizando àqueles que precisavam desse apoio e também porque gera empregos no campo e na cidade. Nesse tipo de produção, não é apenas o produtor de mel que vende seu produto, outros setores estão incluídos. Por exemplto, o produtor da caixa de mel, as indumentárias adquiridas, tem toda uma cadeia produtiva que está no processo em função dessa unidade do mel, aquecendo a economia do município”.
Mais investimentos
Por meio do Bahia Produtiva também foi financiado o curso superior de Tecnologia em Apicultura e em Meliponicultura do Norte e Nordeste do País, implantado pelo governo Rui Costa, em parceria com a Universidade de Taubaté (Unitau) e a cooperativa. Na Bahia, a graduação foi voltada para os ACA, que atuam no âmbito do projeto Bahia Produtiva. Foram formados 20 tecnólogos baianos.
O presidente da Cooapit, Franciélio Macedo, afirma que a parceria com o governo do estado é de fundamental importância. “Com orientação técnica, cursos, capacitações, a gente foi crescendo. Com os investimentos conquistados, a gente se desenvolveu tanto na produção no campo, com a estrutura da nossa unidade, que permitiu a aproximação de outras entidades de outros municípios e no acesso ao mercado”.
Os projetos Bahia produtiva e Pró-Semiárido são executados pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial e Fida, respectivamente.
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