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Marcha das Margaridas 2023 reunirá mais de 100 mil mulheres em Brasília

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A maior ação política de mulheres da América Latina acontecerá nos dias 15 e 16 de agosto e contará com delegações de todo o Brasil e de outros países. Clique aqui, acesse e baixe a programação

 

 

Faltam poucos dias para a capital do Brasil receber mais de 100 mil mulheres para a 7ª Marcha das Margaridas nos dias 15 e 16 de agosto de 2023. A maior ação política de mulheres da América Latina com protagonismo das mulheres do campo, da floresta e das águas, coordenada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (CONTAG) e 16 organizações parceiras, acontece a cada quatro anos e terá como lema dessa vez “Pela Reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver”. A 7ª Marcha das Margaridas conta com o patrocínio da CAIXA, do Conselho Nacional do SESI e do Governo Federal.

 

 

“Margaridas de todos os estados brasileiros e de outros países já estão se organizando e se preparando para esse grande momento. São quatro anos de construção coletiva, de formação, de caravanas, de audiências públicas e de construção de propostas para coroar com a nossa grande marcha em Brasília”, enfatizou a secretária de Mulheres da CONTAG e coordenadora geral da Marcha das Margaridas, Mazé Morais.

 

 

A Pauta da Marcha das Margaridas foi entregue ao governo federal, durante evento com a participação de 13 ministras e ministros de Estado, no Palácio do Planalto, no dia 21 de junho. No mesmo dia foi entregue a Pauta voltada ao Legislativo para o presidente da Câmara dos Deputados, deputado Arthur Lira.

 

 

Os documentos trazem os anseios, os quereres e as prioridades apontadas pelas Margaridas do campo, da floresta e das águas e as propostas estão organizadas em 13 eixos temáticos:

 

 

– Democracia participativa e soberania popular;

 

– Poder e participação política das mulheres;

 

– Vida livre de todas as formas de violência, sem racismo e sem sexismo;

 

 

– Autonomia e liberdade das mulheres sobre o seu corpo e a sua sexualidade;

 

 

– Proteção da Natureza com justiça ambiental e climática;

 

 

– Autodeterminação dos povos, com soberania alimentar, hídrica e energética;

 

 

– Democratização do acesso à terra e garantia dos direitos territoriais e dos maretórios;

 

 

– Direito de acesso e uso da biodiversidade, defesa dos bens comuns;

 

 

– Vida saudável com agroecologia e segurança alimentar e nutricional;

 

 

– Autonomia econômica, inclusão produtiva, trabalho e renda;

 

 

– Saúde, Previdência e Assistência Social pública, universal e solidária;

 

 

– Educação Pública não sexista e antirracista e direito à educação do e no campo;

 

 

– Universalização do acesso à internet e inclusão digital.

 

 

A Marcha tem como força inspiradora a luta de Margarida Maria Alves, uma mulher trabalhadora rural nordestina e líder sindical, que rompendo com padrões tradicionais de gênero ocupou, por 12 anos, a Presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande, na Paraíba.

 

 

Por lutar pelo direito à terra, pela reforma agrária, por educação, por igualdade e por defender direitos trabalhistas e vida digna para trabalhadoras e trabalhadores rurais, Margarida Alves foi cruelmente assassinada na porta da sua casa, no dia 12 de agosto de 1983.

 

 

Seu nome se tornou um símbolo nacional de força e coragem cultivado pelas mulheres e homens do campo, da floresta e das águas. É em nome dessa luta que a cada quatro anos, no mês de agosto, milhares de Margaridas de todos os cantos do País marcham em Brasília, num clamor por justiça, igualdade e paz no campo e na cidade.

 

 

“De Margarida nos tornamos sementes. Em agosto, vamos realizar a 7ª Marcha das Margaridas”, anunciou Mazé Morais, que disse ainda que, nesse ano, são 23 anos de realização da Marcha e 40 anos do assassinato de Margarida Alves. “Nós nos guiamos pelos princípios do feminismo anticapitalista, antirracista e antipatriarcal. Um feminismo que valoriza a vida, vinculado à defesa da agroecologia, dos territórios, dos bens comuns e da soberania e autodeterminação dos povos”.

 

 

Fonte: Assessoria de Comunicação da CONTAG – Verônica Tozzi




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