Maquiagem ESG: em resposta às mentiras empresariais e públicas
por Adeli Sell (*) – Jornal Brasil Popular/RS em
Sou da opinião de que não devemos ter resistências às novidades, em quaisquer campos do conhecimento, nem preconceitos em geral.
Por isso, desde que se falou em compliance e de governança corporativa comecei a estudar e vi que se forem aplicados seus princípios de fato, eles vão ajudar tanto o setor privado quanto o público.
Mais recentemente sou instado a voltar meu olhar para as políticas de ESG, do termo em inglês Environmental, social and corporate governance, que quer dizer ambientais, sociais e de governança. Um conceito que vem de 2004, pela ONU, sob gestão de Kofi Annan.
Pois bem, logo me veio à mente que isso não seja mais um modismo ou venha a ser usado como greenwashing.
Pois, no Brasil, temos atrasos na aplicação de normas, como é o atraso de mais de quatro anos na aplicação da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais).
Logo, as empresas e os entes públicos estão em dissonância com as adequações legais. Por isso, não tem qualquer autoridade de cobrar nada de ninguém de uma empresa faltosa.
Agora, quando soube que quase duas centenas de trabalhadores são submetidos a trabalho análogo à escravidão, me bateu de ir consultar as mídias das três vinícolas envolvidas.
Numa delas de famosa marca vejo uma aba/item específico de ESG falando de “minimizar riscos”. Como diriam os conterrâneos de Nova Bréscia: mas que baita mentira.
Tal qual vimos na época da Lei de Acesso à Informação (LAI) colocava-se mais uma aba no site e “tudo estava resolvido”.
Isso tudo ainda faz parte do “país do faz de conta”, “do jeitinho brasileiro”.
Numa leitura que faço de um livro sobre ESG de mais de 60 artigos, resumo em notas o seu conteúdo para os devidos debates.
Pretendo dar continuidade a este debate, porque estamos em tempos de verdade, de tirar do caminho as fake news, as maquiagens, o greenwashing, o jeitinho.
(*) Por Adeli Sell, escritor, professor e bacharel em Direito.
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