Em entrevista à rádio Liberal, do Pará, nesta sexta-feira (28), Lula defendeu um modelo econômico que inclua os mais pobres, para que todos os brasileiros, e não apenas uma parte, tenham direito a uma vida digna.
Segundo o ex-presidente, “os mais pobres tem que ter direito a ter acesso ao que produzem, comer bem, se vestir bem. Não pode ter cidadão de segunda categoria”, defendeu, ressaltando ainda que, além de uma questão de justiça social, um modelo inclusivo beneficia a todos (assista à íntegra da entrevista no fim da matéria).
“Quando os pobres ganham bem, todos ganham nesse país. (Também) Ganha a classe média, ganham os ricos”, afirmou Lula, explicando que, quando os mais pobres têm renda, eles consomem mais, impulsionando a economia e fazendo com que o país cresça, o que é vantajoso a todos.
Quando os pobres ganham bem, todos ganham nesse país. Ganha a classe média, ganham os ricos. Os mais pobres tem que ter direito a ter acesso ao que produzem, comer bem, se vestir bem. Não pode ter cidadão de segunda categoria.
— Lula (@LulaOficial) January 28, 2022
Por isso, Lula lamentou que, após o golpe contra Dilma Rousseff, tenha sido aprovada no Brasil uma reforma trabalhista que retirou direitos dos trabalhadores e não gerou empregos, como seus defensores prometiam. Para o ex-presidente, é preciso rever as mudanças na legislação do trabalho implementadas a partir de 2017.
“O que nós queremos, na verdade, não é a volta ao passado. O que nós queremos é fazer uma nova discussão com as centrais sindicais, juntar os empresários, os governos e os trabalhadores, e discutir que tipo de acordo, que tipo de concertação a gente pode fazer para garantir ao empresário a tranquilidade de continuar investindo em seu negócio, ao trabalhador a tranquilidade de que ele vai continuar trabalhando com segurança e direitos e a tranquilidade para o governo de que tudo vai melhorar neste país.”
Em outro momento da entrevista, Lula voltou a ressaltar a importância da vacinação contra a Covid-19 e a imunização das crianças. “É importante que a gente não permita que a ignorância vença a medicina”, disse. “Temos que ser responsáveis porque o vírus é transmissível”, completou.
Ele também lamentou que, após o governo Dilma, tenham caído os investimentos em áreas essenciais, como a educação e a saúde. “O discurso que se fazia depois do golpe na Dilma era que o país ia melhorar, que o país ia crescer e ia ter mais emprego. Tudo, tudo piorou. Piorou o investimento em educação, piorou o investimento em saúde, piorou a geração de emprego, piorou a questão do salário”, elencou.
O discurso que se fazia depois do golpe na Dilma era que o país ia melhorar, que o país ia crescer e ia ter mais emprego. Tudo, tudo piorou. Piorou o investimento em educação, piorou o investimento em saúde, piorou a geração de emprego, piorou a questão do salário.
— Lula (@LulaOficial) January 28, 2022
Informado sobre a decisão da Justiça de encerrar definitivamente o processo sobre o tríplex do Guarujá, Lula disse se sentir feliz de ver a verdade prevalecer. “Estou feliz porque sempre acreditei que a verdade ia vir à tona”, afirmou.
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