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Livro mostra ação da polícia política da ditadura militar no Rio Grande do Sul

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Lançado nessa quinta-feira (26), na ALRS, a obra escrita por pesquisadores em parceria com a Assembleia Legislativa, Memorial do Legislativo, Arquivo Histórico do RS e Secretaria de Estado da Cultura, faz um levantamento de documentação histórica que revela como foi o momintoramento dos movimentos sociais no RS nos anos de chumbo

 

 

Fotos: ALRS
Fotos: ALRS

 

“Movimentos sociais sob suspeita: documentos da polícia política do RS durante a ditadura” tem como foco as ações de vigilância e monitoramento feitos pelo regime militar sobre as mais diferentes organizações da sociedade civil, entre o fim dos anos 1960 e a década de 1980 no País. A documentação, que teve lançamento nesta quinta-feira (26), na Assembleia Legislativa do RS, foi organizada por Ananda Fernandes, Paola Timm e Erico Espíndola. O livro traz cópias de documentos e a transcrição de inúmeros outros que mostram como se dava e os motivos apresentados pela polícia política da época para justificar a espionagem feita.

 

 

No total são 267 páginas, que incluem ainda textos elaborados pelo grupo e por Diorge Konrad, professor titular do Programa de Pós-Graduação e do Departamento de História da UFSM, e Carlos Eduardo, historiador formado pela ULBRA e mestre e doutorando em História pela PUC, sobre o cenário político do período e temas afins relacionados ao objeto abordado.

 

 

Para o presidente do Legislativo gaúcho, deputado Valdeci Oliveira, a edição do catálogo, fruto da parceria entre o Parlamento, o Memorial do Legislativo, o Arquivo Histórico do RS a Secretaria de Estado da Cultura, “se trata, além de um documento histórico, de uma homenagem aos homens e mulheres que, num período triste da nossa História, ousaram resistir, se organizar e defender os direitos políticos e sociais da população brasileira”. Valdeci destacou ainda que o trabalho se configurava em uma contribuição para que falsas narrativas não venham se sobreponham aos fatos. “Ele nos mostra, principalmente aos mais jovens, que a nossa democracia, que volta e meia é ameaçada por quem têm saudades daqueles tempos sombrios, não nos foi dada ou concedida, ela foi conquistada com muita luta, dor, lágrimas e sangue de muitos brasileiros e brasileiras. E também com muita organização social que, como documentado neste catálogo, incomodava em muito os então donos do poder”, sublinhou.

 

 

“É uma alegria renovada poder acompanhar o trabalho que temos tido nesses últimos quatro anos, quando não somente sobre este, mas muitos outros temas sensíveis que foram abordados de forma responsável e com muita competência dos nossos servidores.E espero que não encerremos aqui (a parceria) e que tenhamos outros momentos de relevância, de guarda da memória, de difusão e divulgação e sigamos neste caminho que eu penso ser o caminho certo”, afirmou a secretária estadual da Cultura, Beatriz Araújo.

 

 

Segundo Ananda, também coordenadora do Arquivo Histórico, “vivemos um momento em que houve muita apologia a este triste período da nossa História. E nós, enquanto instituições públicas, de cultura, de pesquisa, de memória, de ciência temos de sempre trazer essa temática (a público), principalmente nesses períodos mais obscuros e com maiores empecilhos”, destacou, lembrando ainda que o RS é um dos poucos estados que não possui documentação relacionada aos Dops (Departamento de Ordem Política e Social), que foi oficialmente incinerada em 1982 por ordem do então governador Amaral de Souza. “Mas preenchemos essas lacunas com as informações dos Sops, secretarias que funcionavam como pequenos Dops no interior. Então, quando dizem que no país a ditadura foi branda ou até mesmo que não houve, a documentação prova o contrário”, explicou. “Ditadura nunca mais. E democracia para sempre, finalizou a também historiadora.

 

 

 

Com informações da Agência de Notícias ALRS. Fotos: Paulo Garcia




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