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Janja critica baixa representação de mulheres no Congresso: “Abaixo da média mundial”

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Primeira dama disse também que vem sendo alvo de ataques à honra e mentiras. Janja recebeu nesta quarta-feira (8/3), no Senado, honraria em homenagem ao Dia Internacional da Mulher

 

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, afirmou, nesta quarta-feira (8/3), que vem sendo alvo de ataques e mentiras. Ela também criticou a pouca representatividade feminina no Congresso. Ela participou hoje de uma sessão especial do Senado onde recebeu o Diploma Bertha Lutz, em homenagem ao Dia Internacional da Mulher.

 

 

“Cada uma das mulheres aqui sabe as dificuldades do dia a dia da politica. Tenho sido o principal alvo de mentiras, ataques à honra e ameaças nas redes sociais. Até mais que o presidente. Sei que muitas de vocês também passam por isso. A mesma terrível experiência de ver seu nome, seu corpo e sua vida expostos de maneira mentirosa”, disse Janja.

 

 

Mulheres representam, atualmente, menos de 20% do Legislativo: 17,3% na Câmara dos Deputados e 18% no Senado. “Um século depois de Bertha Lutz ter organizado a luta pelo direito ao voto, seguimos tendo que repetir que precisamos estar representadas nos espaços de decisão”, apontou a primeira-dama.

 

“Temos que comemorar o avanço da representatividade das mulheres no Congresso, mas ainda estamos abaixo da média mundial, que é de 26% dos assentos nos parlamentos”, completou.

 

Além da primeira-dama, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, recebeu o Diploma Bertha Lutz, concedido àqueles que contribuíram de forma relevante à defesa dos direitos das mulheres e questões de gênero para o país. Entre as outras homenageadas deste ano estão Glória Maria, celebrada postumamente, a diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, e Ilona Szabó de Carvalho, cientista política.

 

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