Os dados levantados pelos relatórios anuais ao longo dos últimos anos mostram aumento considerável de invasões desde a posse do presidente Jair Bolsonaro (PL), “à frente de governo conhecido pela omissão de pautas relacionadas a povos tradicionais”.
No ano da posse de Bolsonaro, que ocorreu em janeiro de 2019, a quantidade de casos já tinha saltado 134,8% em relação ao ano anterior. Abaixo, o total de invasões possessórias apanhado pelo Cimi ano a ano, desde 2016:
2016: 59
2017: 96
2018: 109
2019: 256
2020: 263
2021: 305
Violência é a maior em 9 anos
Ainda segundo o relatório, as ocorrências de violência contra pessoas indígenas também aumentaram e 2021 registrou o maior número desde 2013. São 355 casos, divididos em nove tipificações:
Abuso de poder (33); ameaça de morte (19); ameaças várias (39); assassinatos (176); homicídio culposo (20); lesões corporais dolosas (21); racismo e discriminação étnico cultural (21); tentativa de assassinato (12); e violência sexual (14).
Em 2020, foram constatados 304 registros.
Os estados que registraram maior número de assassinatos de indígenas em 2021 foram Amazonas, 38; Mato Grosso do Sul, 35; e Roraima, 32. Os três estados também lideraram o ranking de assassinatos em 2020 e em 2019.
Mortalidade infantil
Em 2021, a categoria de violência por omissão do poder público teve aumento geral em quase todas as subdivisões em comparação a 2020. As exceções foram os episódios de desassistência geral e mortalidade infantil. Ainda assim, o número é relevante.
De acordo com os dados coletados da Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai), 744 crianças indígenas de 0 a 5 anos morreram em 2021. Amazonas (178), Roraima (149) e Mato Grosso (106) são os estados com maior ocorrência de óbitos nessa faixa etária.
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