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Indigenistas da Funai realizam vigília em frente ao órgão em Brasília e em todas as unidades locais

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Na Internet, os funcionários da Fundação Nacional do Ìndio (Funai) convocaram os colegas para uma vigília permanente pelo indigenista Bruno Pereira e pelo jornalista Dom Phillips. Manifestação ocorre em frente a sede da Funai e em várias unidades no País

 

Vigília permanente dos indigenistas da Funai iniciada nesta segunda
Vigília permanente dos indigenistas da Funai iniciada nesta segunda

 

Em nota, o grupo de funcionários diz que “e preciso de modo urgente empreender todos os esforços nas buscas. Precisamos de notícias da situação de Bruno”, diz a nota divulgada pelo grupo”.  Apuração do jornal O Globo indica que “entidade indígenas também emitiram nota sobre o desaparecimento de Phillips e Pereira e que o documento, assinado pela União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato e a Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira, criticou o que classificou como omissão dos órgãos federais nas buscas”.

 

“Nós, indigenistas da Funai, extremamente apreensivos e indignados com o desaparecimento de nosso amigo indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, convocamos a toda(o)s para ato-vigília em frente à Funai sede em Brasília e das unidades locais.” #CadeBrunoeDom“, diz Cristiane Fontes.

 

 

A Univaja alertou o governo brasileiro do desaparecimento  imediatamente ao perceber que Pereira e Phillips haviam desaparecido. Pereira era alvo constante de ameaças por combater os invasores da reserva indígena, como pescadores, garimpeiros, madeireiros, traficantes e outros grandes do empresariado.

 

O Vale do Javari é a região com a maior concentração de povos indígenas isolados do mundo e a área, na divisa com o Peru e a Colômbia está infestada de invasores e o governo Bolsonaro nunca fez nada para impedir. Pelo contrário: os únicos três postos da Funai da região estão desativados.

 

Relatos dos colaboradores da Univaja indicam que, nesta semana, a equipe recebeu ameaças em campo, além de outras que já vinham sendo feitas, e de outros relatos já feitos para a Polícia Federal e ao Ministério Público Federal em Tabatinga — afirmou Beto Marubo, da coordenação da Univaja. De acordo com a organização, os dois viajavam com uma embarcação nova abastecida com 70 litros de gasolina, além de sete tambores vazios de combustível.

 

A Univaja diz que os dois haviam visitado a equipe de vigilância indígena próxima à localidade do Lago do Jaburu (perto da base de vigilância da Funai no rio Ituí), para entrevistas de Phillips com indígenas. Os dois chegaram ao local na sexta-feira, no início da noite. No domingo, foram cedo à comunidade de São Rafael, para um encontro marcado com um líder comunitário apelidado de “Churrasco”.

 

No entanto, “Churrasco” não estava na comunidade, e eles conversaram apenas com a mulher do líder comunitário, de acordo com a Unijava. Em seguida, partiram para Atalaia, em uma viagem que deveria demorar cerca de duas horas. Mas não chegaram ao destino. Nas redes digitais, a mulher do jornalista do The Guardian, Alessandra Sampaio, implora, em vídeo, ao governo federal que agilize as buscas pelos dois homens.

 

 

No entanto, mais de 60 horas após o desaparecimento, os órgãos estatais não haviam iniciado as buscas. Nas redes digitais, a jornalista Hildegard Angel denuncia o fato de indigenista e jornalista terem sido vítimas de emboscada. “O jornalista Dom e o ex-coordenador da Funai, Bruno, exonerado por combater o garimpo ilegal. Funai aparelhada protege a ilegalidade. Única nota oficial do Exército foi que só se mexeria com ordem de comando superior. Mexeu-se tarde”, escreveu.

 

 

O Observatório dos Direitos Humanos dos Povos Indígenas Isolados e de Recente Contato também denunciou do desdém do governo Jair Bolsonaro (PL) com os dois ameaçados e desaparecidos no Vale do Javari, na manhã de domingo (5). No Twitter, o observatório tem feito várias denúncias sobre o caso.

 

“OMISSÃO é a palavra de ordem do (des)governo Bolsonaro! Após quase 60 horas do desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, NÃO HÁ AINDA AERONAVES efetivando as buscas na região”.

 

 

 

Sônia Guajajara se encontrou com o Secretário de Estado dos EUA @JohnKerry na cúpula da @TIME100 e disse, no Twitter, que aproveitou a ocasião para denunciar a omissão do Estado Brasileiro na busca de Bruno e Dom Phillips no Vale do Javari.

 

 

 

 

Com informações de O Globo




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