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Imprensa denuncia e PT-MT divulga nota de repúdio contra ataques bolsonaristas à vereadora Graciele

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PT-MT divulgou nota de repúdio sobre a violência bolsonarista contra Graciele Marques dos Santos, vereadora do partido em Sinop, Mato Grosso. Os ataques ganham visibilidade na imprensa. Confira

 

 

O Partido dos Trabalhadores (PT) em Mato Grosso divulgou uma nota de repúdio para denunciar os ataques com xingamentos e ameaças contra a vereadora Graciele Marques dos Santos (PT) feitos por um grupo de bolsonaristas dentro do Plenário da Câmara de Vereadores (confira no final da matéria). Apuração do UOL dá conta de que um grupo de bolsonaristas ocupou a Câmara de Vereadores de Sinop, cidade a 503 quilômetros de Cuiabá, na manhã de segunda-feira (28), e atacou a vereadora durante uma sessão.

 

A motivação teria sido uma fake news que circulou nos grupos bolsonaristas de que a vereadora iria protocolar um projeto de lei para retirar na cidade os acampamentos pró-golpe de Estado. Em entrevista ao Jornal Brasil Popular, uma pessoa residente em Sinop, que acompanha de perto as ações bolsonaristas e não quer se identificar para preservar a própria vida, nos questionou ao telefone: “Quem está pagando os churrascos diários nos tais “acampamentos” desse bando que ataca a democracia brasileira? Existe investigação das forças institucionais? Muita gente na cidade considera esse acampamento uma ameaça e um ação terrorista”, desabafa.

 

 

Ainda segundo essa pessoa, “Sinop é um dos municípios brasileiros em que há uma atuação repressiva escancarada contra a população e qualquer pessoa que se identifique com as causas humanistas e ambientais, bem como contra os poderes e o patrimônio públicos da região e que essa pressão é exercida pelos grupos de ligados ao mau agronegócio, ou seja, por gente como grileiros de terras e mandantes de todo tipo de crimes, como aquele que matou o indigenista Bruno Pereira e o jornalista Dom Phillips em junho”, disse. Confira também o Relatório do Cimi sobre aumento da violência contra povos originários no governo Bolsonaro.

 

A vereadora é a única mulher entre 15 vereadores eleitos para a Casa Legislativa da cidade — em que Jair Bolsonaro (PL) ganhou com 76,59% dos votos na corrida presidencial contra o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O grupo protesta na região desde a vitória do petista sobre o presidente, em 30 de outubro. Em vídeos obtidos pelo Jornal Brasil Popular e pelo UOL Notícias é possível ouvir os manifestantes hostilizando e xingando a parlamentar de “vagabunda”, “ratazana” e “filha da p*”.

 

As gravações também mostram que, durante a fala de Graciele no púlpito, os manifestantes ficam de costas para a parlamentar, mas continuam com as ofensas. Os demais vereadores, incluindo o presidente da Câmara, Elbio Volkweis (Patriotas), foram registrados em vídeo rindo da situação. Elbio já foi filmado em bloqueios nas estradas ao lado de um dos suspeitos de colocar fogo em caminhões durante os protestos golpistas — preso pela Polícia Federal — e da ex-prefeita Rosana Martinelli (PL), suplente do senador Wellington Fagundes (PL).

 

Segundo o UOL, o presidente da Câmara foi procurado pela reportagem, via email, assim como a Câmara, e não se manifestou. Mas a vereadora Graciele disse ao site que a cidade hoje tem um clima de “instabilidade” desde a eleição de Lula. “As manifestações começaram com violência, com fogo em carretas, agressões, pessoas armadas. Eles não tinham ido na Câmara ainda, só ameaçaram, mas agora foram e proferiram todo tipo de xingamento e ofensas. Eles tumultuaram a sessão, foi bem ruim”, afirma Graciele Marques dos Santos (PT-MT), vereadora de Sinop.

 

A vereadora se queixa de não ter obtido apoio das forças de segurança da cidade nem do Legislativo municipal. “Nós pedimos que a polícia fizesse a segurança e que a Câmara colocasse detector de metais [na Casa] e não fomos atendidos.” Sobre o ataque de bolsonaristas contra ela na Câmara, afirmou que os policiais chamados ao local não tomaram providências contra os manifestantes. “A polícia ficou pouquíssimo tempo lá, ao contrário do que faz em manifestações mais progressistas. Eles ficaram do lado de fora, entraram por dez minutinhos depois de muita insistência”, disse.

 

Em nota, a Polícia Civil do Mato Grosso disse que Graciele registrou boletim de ocorrência informando que, no domingo (27), teve fotos sua e de seu filho expostas em rede social de um morador da cidade que afirmava na publicação que a parlamentar havia proposto, segundo ele, que os manifestantes fossem retirados do estádio municipal.

 

A polícia também afirmou que a vereadora disse, na delegacia, que a informação era “falsa e irresponsável” e “que poderia facilmente ter sido averiguada na pauta da casa legislativa”. A nota ainda afirmou que “a publicação levou os manifestantes para a sessão e, em decorrência da calunia, a vereadora foi hostilizada”.

 

Graciele também reclama de isolamento político na Câmara (composta além da petista, de 3 vereadores do Republicanos, 3 do PL, 2 do PSDB, 1 do União, 1 do Patriotas, 1 do PSB, 1 do MDB, 1 do Pros, e 1 do Podemos). O prefeito de Sinop é Roberto Dorner, do Republicanos). Segundo ela, toda pauta que tenta emplacar causa “polêmica” na Casa e ela não recebe apoio dos colegas de trabalho.

 

“Não há uma solidariedade e apoio efetivo. Há um discurso, mas na prática nem a minha fala é garantida. Os projetos são sistematicamente reprovados. Ofensas são permitidas para mim, mas não para outros parlamentares”, aponta. Ela também afirmou ao UOL que todo seu mandato vem sendo exercido com tensão, mas que piorou desde as eleições presidenciais. “É muito difícil. Pelo perfil das pessoas que estão nas manifestações, sabemos que são pessoas capazes de agredir, que eles andam armados”, lamenta.

 

 

“Ir para a Câmara, para mim, é um risco. Na verdade tudo. Todo meu direito de ir e vir foi prejudicado. Eu não almoço fora, tudo que eu tenho que fazer fora de casa ou fora da Câmara é sempre muito rápido, com cuidado. É uma insegurança muito grande”, denuncia a vereadora. 

 

 

Diante da situação, o PT de Mato Grosso, divulgou, na própria segunda-feira (28), data da agressão, a nota de repúdio e pede soluções. Confira.

 


Nota de repúdio

 

 

O Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso vem a público repudiar a violência política praticada por bolsonaristas fascistas, contra a vereadora por Sinop, Professora Graciele (PT). Em sessão nesta segunda-feira (28), Graciele foi ameaçada, intimidada e agredida verbalmente, por uma turba presente na galeria do parlamento municipal.

 

 

A mobilização dos fascistas contra Graciele ocorreu no final de semana, via redes sociais. Em grupos de aplicativo de mensagens bolsonaristas, circulou áudios com falsas acusações contra a vereadora, o que mobilizou a turba a invadir a Câmara para agredi-la.

 

 

O PT-MT repudia veementemente a perseguição fascista contra sua parlamentar. O exercício do mandato, democraticamente conquistado nas urnas pela vereadora, precisa ser garantido e respeitado.

 

 

O ataque a Graciele atinge toda à Câmara Municipal de Sinop, que também precisa reagir. Os atos golpistas praticados nas rodovias e em vias urbanas não podem ser tolerados dentro do parlamento municipal.

 

 

Os/as responsáveis pela violência praticada contra a vereadora precisam ser identificados/as pelas autoridades de segurança e responsabilizados/as.

 

 

Em defesa do mandato da parlamentar, em defesa da democracia, em defesa da soberania do voto popular, em defesa da paz, o PT-MT tomará todas as medidas cabíveis para garantir a segurança da vereadora Graciele, bem como sustentar seu direito de continuar exercendo o mandato.

 

Abaixo à violência política!

 

 

Partido dos Trabalhadores em Mato Grosso
(PT-MT)

 

Foto: Assessoria
https://bit.ly/3VD8mhp

 

 




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