Pelo Estatuto do Idoso, aos 60 anos nos tornamos idosos por Direito.
Mas não basta a existência da norma. O Direito se efetiva com sua concretude.
A Lei não garantiu que idosos sejam respeitados. Pelo contrário, são afrontados. Continuam em filas de espera em postos de saúde. Faltam medicamentos para se tratarem.
Velhos moram nas ruas. Famílias não os cuidam ou nem tem condições de fazê-lo. Não há abrigagem pública suficiente.
Não há condições materiais para o Conselho fiscalizar todos os desrespeitos a seus direitos. Por isso, neste pleito local, os candidatos, sejam ao Executivo ou ao Legislativo, devem pautar proposições exequíveis.
Em Porto Alegre, os idosos são forçados a enfrentar as piores calçadas de todos os tempos.
O lazer lhes foi cortado pela supressão de professores e orientadores nas praças, parques e espaços de lazer. É imperioso que isto mude.
O poder local deveria articular com o Senac e a Universidade Cursos de Capacitação para Cuidadores.
Na Câmara é preciso escutar as entidades, fiscalizar o Executivo, destinar recursos orçamentários para políticas públicas de atendimento ao idoso.
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